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A CURIOSIDADE MATOU O GATO (PARTE II)

A curiosidade matou o gato



Ola, me chamo Vanessa, hoje sou casada e tenho um filho lindo. Decidi escrever uma vivencia que tive h� uns anos atr�s e que at� hoje, ainda que seja casada, � uma realidade presente em minha vida.



Antes de come�ar quero agradecer a todas as mensagens que recebi, todos os elogios e convites. Quero tamb�m comunicar que n�o sou nem quero ser um exemplo para ningu�m, cada pessoa � respons�vel por suas decis�es e pela vida que vive.



Bem, continuo de onde parei na primeira parte.



Era final de f�rias escolares de julho, quando eu eu e Edu descobrimos um novo caminho, uma forma diferente de expressar o carinho que sent�amos. Naquela ultima semana de julho nascia uma percep��o de uma nova realidade, mas n�o t�nhamos consci�ncia disso, tanto as minhas a��es como as dele eram guiadas em parte pela curiosidade e noutra parte, de forma menos evidente, pelo desejo.



Quando recome�aram as aulas, com o regresso àquela velha rotina, os mesmos amigos, os mesmos professores, senti como se regressasse a um velho estado de transe. Com os trabalhos e tarefas que j� conhecia muito bem, e com minha preocupa��o de passar no vestibular, retomei com seriedade meus estudos, e assim os dias e semanas se passavam. No entanto sentia que tinha algo diferente, toda vez que encontrava com Eduardo e convers�vamos sentia alegria por estar ali com ele, como se encontrasse nele uma parte enorme de mim mesma.



Antes de prosseguir, � importante que lhes fale algo sobre ele. Eduardo n�o era um menino normal, era muito inteligente, e para ajudar lia muito, seu pai tinha herdado a biblioteca de seu av� (que tinha sido escritor), n�o era incomum que Edu passasse a tarde inteira ali no escrit�rio de seu pai lendo e lendo, um e outro livro, uma e outra vez. Na escola ele era desses cr�nios, que nunca estudavam e s� tiravam dez (algo que nunca soube explicar bem como fazia). Adorava quando ele me contava coisas que lia, as id�ias que tinha, suas d�vidas, as coisas que entendia e as coisas que n�o entendia. Eduardo era como uma fonte de id�ias, de reflex�es, conseguia com facilidade abstrair-se da realidade e ia longe com seus pensamentos. N�o quero aqui entrar em muitos detalhes, seria demasiado cansativo, somente sinalar que de algum modo, essa forma de ser dele, o que ele era .... quero dizer ... se Edu fosse qualquer outra pessoa que n�o fosse ele seguramente minha hist�ria com ele teria sido bem diferente.



Essas conversas “filos�ficas” e a confid�ncia que t�nhamos era uma marca nossa, sempre tinha sido assim. No entanto, depois daquelas “brincadeiras” que t�nhamos feito sentia que algo tinha mudado em mim, � dif�cil explicar ... quero dizer ... eu estava ali conversando com ele, mas de vez em quando me vinha em meus pensamentos ver-lo ali durinho para mim, seu sabor, seu cheiro, aquele gemido abafado dele e o modo com que curvou todo seu corpo quando gozou, era como se pudesse ver nele duas pessoas, e sentia que amava profundamente as duas.



As semanas se passavam, e as vezes “brinc�vamos”, nos fins de semana, altas horas da noite enquanto todos dormiam, sempre sobre o mesmo pretexto: de que assist�amos a algum “filme”. Adorava esses momentos, as vezes incluso deixava de sair de noite para ir a alguma festa s� para ficar em casa com ele. Mais do que tocar-lo, gostava de ver-lo, ali durinho para mim, enorme meio curvado para a esquerda, adorava sentir seu sabor, de ver como Edu se torcia todo e abafava seus gemidos quando gozava. Adorava tamb�m quando Edu me tocava, sempre t�o delicado, de maneira t�o respeitosa, de sentir como sua l�ngua buscava caminhos em meus seios .. meu ventre ... n�o sei explicar, n�o era sempre que brinc�vamos assim ... mas brinc�vamos. Durante a semana as vezes troc�vamos um ou outro olhar, em que express�vamos uma certa cumplicidade, depois sorr�amos um para o outro ... n�o sei explicar isso .. ao mesmo tempo que crescia e se confirmava outra decis�o que estava tomando.



Era virgem nessa �poca, completaria 19 anos em setembro, pensava nisso de me iniciar, mas sempre que pensava com “quem” o nome de Eduardo vinha em meus pensamentos .. uma e outra vez. Tinha amigos, e as vezes uns rolinhos, mas como explico isso ... essa confian�a que sentia por ele! N�o foi uma decis�o impensada, pelo contr�rio, tinha consci�ncia de toda a autonomia e espa�o que tinha para decidir algo assim. Nada mais parecia natural que fosse com ele ... em parte pela confian�a que sentia, mas n�o era s� isso, o amava de verdade, mais do que podia imaginar. Quando convers�vamos daqueles assuntos de filosofia, astronomia, religi�o ... me sentia grata por isso, e sentia necessidade de “dar” algo mais em troca ... (entenderam? .. de dar!), como se fosse algo que me fazia falta, como se tudo seria incompleto entre agente sem isso ... dif�cil explicar. Esse passo foi uma decis�o lenta que durou meses que gradualmente se confirmava mais e mais. Alguns dias depois que completei 19 anos pedi a uma amiga que me acompanhasse at� uma farm�cia, comprei um pacote de camisinhas ... justificando-me para ela: “por qualquer eventualidade” ... tive que ouvir uma risada debochada dela, que tamb�m me fez rir.



Aconteceu durante semana, numa tarde de outubro, nesses dias em que o c�u nublado quase negro anunciava uma forte tempestade, fazia muito calor. Era normal nessa �poca que a casa estivesse vazia pelas tardes (por quest�es que n�o � o caso explicar agora). Estava no meu quarto lendo, de shorts e camiseta, cruzou entre meus pensamentos aquele sabor salgadinho dele, minha boca se encheu de �gua, molhei meus l�bios enquanto sentia um forte desejo crescer e crescer. Senti um frio na barriga quando finalmente me levantei e tomei em minhas m�os aquele pacote de camisinhas que tinha comprado. Caminhei com os p�s descal�os pelo corredor at� chegar na porta do quarto de Edu, que estava aberta. Meio que olhei para dentro e o vi na escrivaninha, sentado de costas para mim, estava lendo em sil�ncio. Fiquei ali observando ele uns segundos, como quem repassa os �ltimos argumentos. Senti minhas pernas meio moles e os bicos de meus seios r�gidos quando finalmente entrei no seu quarto sem dizer qualquer palavra. Fechei a porta devagar e a tranquei, com o som do “click” Edu se virou e sorriu para mim, vi d�vida em seu olhar. Fiz um sinal para que n�o dissesse nada, n�o queria que nenhuma palavra marcasse aquele momento. Me aproximei devagar, caminhei como um gatinho, sem fazer ru�do com meu passo. De frente para ele me ajoelhei e acariciei com minhas m�os suas coxas, fazendo-as passar por debaixo da bermuda, uma e outra vez, t�nhamos o olhar fixo um no outro, como se esperasse sua “autoriza��o”. Desabotoei sua bermuda e ele meio que ergueu sua cintura para que a livrasse, em seguida repeti o mesmo movimento para tirar sua cueca, senti �gua na minha boca quando finalmente vi aquela coisa linda de novo, meio mole meio dura, pulsava! O tomei com minhas m�os e comecei a dar beijinhos nele, passando minha l�ngua, sentido seu gosto, por toda sua extens�o, antes que o colocasse na minha boca engolindo at� onde eu podia. Imediatamente pude sentir-lo duro, e parecia que crescia mais a cada volta que dava com meus l�bios por toda sua extens�o. Sentia um calor enorme crescer entre minhas pernas, estava molhada. Tomei o pacote de camisinhas e o abri, sem tirar meu olhar dos olhos de Edu, que me fez men��o de dizer alguma coisa antes que movesse minha cabe�a, pedindo que n�o dissesse nada. Edu nada mais consentiu. Desde minha perspectiva era engra�ado ver-lo ali sentado s� de camiseta olhando para mim enquanto colocava a camisinha nele (recordei minhas aulas de sexologia quando fiz os �ltimos ajustes). Quando estava pronto me levantei tomando as m�os de Edu pedindo que se levantasse e logo em seguida j� estava deitado na cama, ainda esperei uns segundos de p� antes que finalmente tirasse meu shorts e em seguida minha calcinha (era a primeira vez que tirava a parte debaixo na frente dele), ficando como ele, s� de camiseta. Subi na cama me acomodando deixando seu pinto lindo entre minhas pernas. Assim que me acomodei, apoiei meu corpo com um de meus bra�os sobre a cama, e com o outro o tomei em minhas m�os e fui ajeitando ele em minha entradinha virgem. Sentia uma mistura de sentimentos enquanto pincelava sua cabe�ona por entre meus grandes l�bios. Depois que o deixei na posi��o certa ergui meu corpo apoiando-me nos joelhos de Edu que tinha suas pernas flexionadas atr�s de mim. Cedi um pouco para que entrasse .. e nada ... flexionei meu corpo para frente apoiando-me na cama e comecei a mover minha cintura fazendo c�rculos, e pude sentir com esses movimentos como que seu pinto ia encontrando um caminho para dentro de mim. Logo em seguida, sem qualquer aviso senti uma dor forte e aguda, que fez meu corpo inteiro meio que se contrair: era minha virgindade dizendo “adeus”. Fiquei uns segundos sem me mover, esperando que me acostumasse um pouco ... em seguida voltei a mover meu quadril como antes for�ando um pouco para tr�s ... e pude sentir como que aquele pintao deslizou um pouco mais para dentro, novamente senti dor, nesse momento minha respira��o ficou mais ofegante ... fiquei sem me mover por uns segundos e de novo esperei que me acostumasse com ele .... em seguida repeti tudo de novo e senti entrar ainda mais .. arregalei meus olhos como que espantada pelo que sentia ... percebi nesse momento que Edu tinha suas m�os acariciando suavemente minhas n�degas (primeira vez que tocava minha bunda) ... esperei uns segundos e pela quarta vez me movi e forcei para tr�s e senti ele deslizar mais ainda para dentro .. parecia algo dif�cil ... via como que as for�as de meus bra�os desapareciam gradualmente ... fiquei sem me mover novamente ... abaixei minha cabe�a olhando para baixo e vi que n�o tinha entrado sequer a metade .. “n�o era poss�vel!” ... porque para aquele momento n�o sentia for�as para continuar .... mesmo assim voltei e for�ar mais empurrando meu corpo para tr�s e senti como se uma vara deslizasse mais ainda para dentro ... fiquei assim mexendo minha cintura para um lado e outro (rebolava para ele) enquanto minha respira��o ficava mais e mais ofegante ... deixei que deslizasse ainda mais um pouco ... queria engolir tudo mas n�o podia ... era demasiado grande para mim ... senti como que rodamoinhos percorreram toda a extens�o de minhas pernas que para esse momento tamb�m j� n�o tinha for�as .... nesse momento desabei e deixei meu corpo cair sobre o corpo de Edu ... j� me sentia exausta ... j� n�o tinha for�as para continuar .... � ahi que entra um pequeno detalhe: Edu ainda n�o tinha gozado.

(Acontece que Edu � meio grandinho ... n�o que seja um cavalo ... se classificamos todos os pintos em pequenos, m�dios, grandes e extra grandes ... Edu � m�dio para grande, � isso).

At� esse momento Edu n�o tinha tomado nenhuma iniciativa, ficou ali sem se mover “deixando” que eu me divertisse com ele. Depois que cedi Edu esperou uns segundos, e senti ele me agarrar pela bunda e pelas costas e flexionando as pernas girou nossos corpos juntos, caindo por cima de mim, sem tirar de dentro. Nesse momento senti um pouco de medo, ainda do�a um pouco .. sentia inc�moda. Edu foi se ajeitando por cima de mim, passando seus bra�os por debaixo de meus ombros, meio que se preparando para fazer “algo”. Eu ali, debaixo dele n�o podia fazer nada .. s� podia assistir o “show”. Primeiro Edu aliviou um pouco e voltou a investir em mim at� onde eu tinha chegado ... repetiu esse movimento algumas vezes, isso me ajudou a me sentir mais segura, ao mesmo tempo que aquela sensa��o de “rodamoinhos” que sentia em minhas pernas aumentava de intensidade. Edu ent�o ergueu seu corpo e voltou a investir em mim, s� que fez que entrasse mais, e depois repetiu esse movimento fazendo entrar mais ... voltou a me abra�ar e senti ele deslizar ainda mais para dentro ... parecia que n�o tinha fim ... cravei minhas unhas em suas costas e abafei um gemido forte que ele arrancava de mim colocando minha boca no seu ombro ... Edu ficou assim mexendo aquela coisa linda em mim por uns segundos ... depois, como que sem aviso e de uma s� vez meteu a parte que faltava .... Putz estou segura que vi estrelas! ... a sensa��o era de ser empalada ... gemia todo tempo ... de dor .. de prazer .... mantinha minhas unhas cravadas em suas costas .... tinha os olhos abertos mas n�o me recordo do que podia ver ... sentia todo meu corpo contra�do ... Edu ent�o aliviou um pouco tirando at� ficar somente sua cabe�ona em mim .... com isso pude relaxar um pouco ... logo em seguida voltou a meter ... e foi me penetrando lentamente at� enfiar tudo de novo ... e de novo cravei minhas unhas nele (sem perceber) e meu corpo se contraiu arrancando de mim um urro! .. Ficou ali metido em mim uns segundos sem se mover ... e em seguida repetiu o mesmo movimento ... n�o podia acreditar que ele estava me comendo de verdade. A cada investida era como se todo meu corpo se transformasse ... como se lentamente se lentamente deixasse de existir ... primeiro n�o sentia mais minhas pernas .... depois aqueles rodamoinhos se espalharam por todo meu corpo ... n�o tinha for�as para continuar ali ... era Edu quem tinha o controle ... senti uma forte contra��o em meu ventre ... em seguida outra ... e foi como se todo meu corpo soltasse chispas de eletricidade ... esse foi meu primeiro pequeno orgasmo ... n�o sei explicar bem o que aconteceu nos instantes que se seguiram ... foi como um desmaio sem perder minha consci�ncia ... lentamente senti que voltava a mim mesma ... primeiro pude ver o teto do quarto ... depois ouvi a chuva forte ... Edu j� n�o se movia ... sentia sua respira��o ofegante em meu pesco�o ... sua camiseta estava molhada de suor ... lentamente foi se movendo e tirando de mim ... e deixou seu corpo cair deitado ao meu lado. A sensa��o que sentia era como se um trator tivesse passado por cima de mim ... estava mais que exausta, estava acabada! Apenas tive for�as para mover minha cabe�a para o lado e vi Edu olhando pro teto ainda recuperando seu f�lego ... tinha um sorriso constante nos l�bios ... e seus olhos brilhavam ... Pude ent�o ver seu pintao j� meio mole, com a camisinha repleta de porra ... mais do normal (depois Edu me disse que nesse dia ele tinha gozado duas vezes dentro de mim!). Ficamos deitados uns minutos ... tentei me levantar mas senti uma dor forte no meu ventre, n�o podia! Fiquei deitada mais uns minutos ... Eduardo me olhava ... respondi com um sorriso cansado ... come�amos a rir juntos .. mas eu n�o podia rir.. doia ... ao mesmo tempo que ria! Finalmente pude me levantar, me vesti e fui para meu quarto ... sem dizer qualquer palavra.

Logo que entrei fechei a porta, deitei e dormi ... deviam ser umas cinco da tarde, despertei somente no dia seguinte para ir para escola. Dois dias depois fiz minha primeira consulta ao ginecologista ... foi uma consulta larga ... foi legal .. ela me explicava tudo ... o porque da dor, que foi bom usar camisinha .. etc. � claro que eu disse que tinha acontecido com um “namorado”, enquanto meu corpo inteiro como que numa �nica voz dizia “Eduardo”.



Nos dias que se seguiram foi estranhos, atu�vamos como se nada tivesse acontecido, ao mesmo tempo que essa lembran�a sempre estava presente a cada olhar que troc�vamos. N�o t�nhamos certezas, n�o sab�amos se aconteceria de novo. De minha parte me sentia confusa, talvez porque quando ainda era s� “brincadeira” eu sempre sentia que tinha o controle, meio que sabia como ia ser, mas por outro lado, ver a Edu vir por cima de mim e me foder daquela maneira ... como explico ... n�o foi como eu esperava, como algo fora de meus planos ... porque ele n�o me comeu como menino ... soube encontrar meu limite ... me fez sentir mulher, e isso n�o estava em meus planos!

Os dias se passavam e preferimos n�o conversar sobre o assunto, simplesmente porque n�o entend�amos, nada mais troc�vamos olhares de vez em quando, como se confirm�ssemos nossa cumplicidade, buscando saber se o outro estava bem. De minha parte as vezes parecia que o que tinha acontecido n�o tinha sido real, como se fosse um sonho. O que mais mexia com meus pensamentos n�o era o fato em si mesmo (que ele tinha me comido), e sim a maneira que ele me comeu, e isso mexia comigo: com meus pensamentos, com meu corpo, com tudo que existia em mim. Sentia no fundo como se ele tivesse apoderado de algo que me pertencia, como se tivesse roubado algo de mim, deveria estar brava, mas n�o estava; outras vezes sentia como se ele tivesse invadido algo territ�rio sagrado que era meu, mas isso tampouco me incomodava ...

Se passaram algumas semanas assim, dessa vez j� n�o “brinc�vamos” um com o outro, nem fizemos nada, nos agarramos a nossas rotinas di�rias, e como num teatro simul�vamos a mesma rela��o que t�nhamos antes, e de fato “simul�vamos”, porque era imposs�vel para mim ter, por exemplo, aquelas conversas filos�ficas que t�nhamos antes, e ficar ali ouvindo sua voz e ao mesmo tempo evitar o recordo de sentir seu corpo suado e ofegante em cima de mim. Sentia como se um urso que existia em mim quisesse despertar e eu o segurava ... as vezes enquanto convers�vamos sentia como se meu corpo inteiro “ascendesse”, sentia os bicos de meus seios ficarem r�gidos e todos os pelinhos de meu corpo se arrepiarem, quando era assim meio que desconversa e ia pro meu quarto. Com o passo das semanas era como se Eduardo produzisse um efeito afrodis�aco em mim, n�o podia evitar isso, era como uma for�a irresist�vel, as vezes meu corpo tremia! Com Eduardo parecia que n�o era diferente, se podia notar o volumem por debaixo de sua bermuda, mas ele n�o dizia nada, disfar�ava, e as vezes incluso podia perceber como ele se perdia entre as linhas de seus argumentos, como se eu o desconcentrasse, nesses momentos sorria discretamente para ele, porque percebia que era igual para ele, como se encontrasse nessas respostas uma identidade. Nos mediamos! Essas semanas foram muito mais importantes do que parece, porque em realidade reestrutur�vamos desde os fundamentos toda a din�mica da rela��o que t�nhamos.

Finalmente, como era de se esperar, novamente durante a semana, alguns dias depois que Edu completou 19 anos. Era de tarde, fazia muito calor, estava em meu quarto deitada na cama lendo, vestia um shorts e camiseta. N�o sei explicar, foi como uma brisa .. algo assim .. senti todo meu corpo repentinamente “ascender”, como num efeito afrodis�aco, as lembran�as “daquela tarde” reviveram em meus pensamentos com toda nitidez, ainda que mantivesse o livro aberto era como se as palavras j� n�o tivessem significado, porque meus pensamentos j� se encontravam em outra dimens�o. Me levantei e me sentei na cama, era como se sentisse tontura sem sentir. Fiquei sentada na cama uns minutos, como que em estado de transe, tentando pensar algo, enquanto estava assim foi como se meu corpo (e n�o eu!) se levantasse e abrisse a gaveta da c�moda, onde tinha guardado as camisinhas que sobraram daquele dia, tomei uma e comecei a caminhar, primeiro sai do meu quarto e logo em seguida, como que a passos cambaleantes, com os p�s descal�os, atravessava aquele corredor que terminava no quarto de Edu. Novamente a porta estava aberta, e novamente parei ali antes de entrar para ver o que ele fazia, e novamente estava sentado na cadeira de sua escrivaninha, escrevia! Fiquei ali de p� observando-o por uns segundos, me sentia como se estivesse intoxicada de desejo. Entrei devagar sem fazer ru�do, e fui fechando a porta do quarto dele por detr�s de mim. Quando fez aquele “click”, Edu se virou e olhou para mim, s� que dessa vez seu olhar n�o era de d�vida, era de desejo.

Caminhei na sua dire��o, sem dizer qualquer palavra, e fui me sentando no seu colo, deixando suas pernas passaram por entre minhas pernas, ficando de frente para ele. Passei meus bra�os ao redor de seus ombros e ficamos assim, olhando um para o outro, como quem buscasse uma resposta, um sinal .. n�o sei explicar ... lentamente come�amos a sorrir um para o outro, enquanto sentia as m�os de Edu acariciarem minhas coxas. Dei um selinho em seus l�bios, em seguida ele correspondeu fazendo o mesmo. Dei outro selinho em logo em seguida nos beijamos. Esse beijo foi ... como explico ... sua l�ngua buscava e encontrava caminhos em minha boca que eu n�o conhecia, j� tinha beijado outros rapazes, mas nada parecido ao que Eduardo me mostrava naquele momento, na medida que o beijo avan�ava sentia como se um v�rtice se formasse ao meu redor, me fazendo girar sem sair do lugar, como se o tempo e espa�o j� n�o existissem (ou como se o tempo parasse!), ao mesmo tempo que sentia como se todo meu corpo se incendiasse, como uma chama ardente. As m�os de Eduardo n�o paravam, escorriam alisando minhas costas por debaixo da camiseta, apenas me dei conta que meu sutian j� n�o estava abrochado. Finalmente ergueu minha camiseta expondo meus seios, nada mais ergui meus bra�os e vi como que minha camiseta voava para algum canto do quarto. J� sem camiseta voltamos a nos beijar como numa continua��o natural .. desde minha boca senti como que sua l�ngua foi deslizando pelo meu queixo, pesco�o e em seguida como que buscava caminhos entre um e outro seio ... me apertava e me massageava usando suas m�os e boca, em seguida voltava a me beijar. Segurava com for�a minha cabe�a e passava e lambia toda a extens�o de meu pesco�o, arrancando de mim um e outro suspiro, me mexia no seu colo, torcia meu corpo com suas iniciativas. De verdade n�o reconhecia a Eduardo, era outra pessoa, de minha parte nada mais me deixava levar .. pelos seus carinhos, suas car�cias ... pelo fogo que ele fazia arder em mim!

Como num bal� r�tmico, gradualmente retomei a iniciativa, me afastei um pouco dele e ainda no seu colo comecei a desabotoar sua bermuda, vi que n�o daria certo, entao sai de cima dele e me agachando na sua frente tirei sua bermuda e sua cueca de uma s� vez, deixando-o s� de camiseta. Me ajoelhei ficando entre suas pernas, que estavam afastadas, com aquela coisa imensa solta no ar. Nesse momento foi estranho, porque senti medo, porque dessa vez sabia o que aquela “coisa linda” podia fazer comigo! Fiquei est�tica num primeiro momento, nada mais olhando seu pinto, que parecia pulsar, dura, meio ca�da de lado. Extendi meus bra�os fazendo minhas m�os deslizarem pela extens�o de suas coxas. Meus olhos eram fixos nele. Lentamente fui me aproximando um pouco mais .. o tomei com uma de minhas m�os erguendo um pouco e dei um beijinho na sua base, em seguida comecei a dar beijinhos em toda sua extens�o, alternando com toques de minha l�ngua, nada mais para “recordar” seu sabor salgadinho t�pico dele. Sentia �gua escorrer de minha boca quando finalmente o engoli, at� onde podia. Fiquei assim “brincando”, lambendo, passando seu pinto pelo meu rosto, por talvez um minuto, queria ficar mais tempo mas o desejo que sentia de ter-lo dentro de mim era mais forte. Tomei a camisinha que tinha deixado sobre a mesa da escrivaninha, abri o pacote e comecei a “plastificar-lo”. Na medida que desenrolava a camisinha nele voltei a sentir medo, porque sabia o que ia acontecer comigo depois que terminasse aquele processo (isso explica o excesso de cuidados que tive com ele nesse momento, para adiar, para dar mais tempo .. tinha medo!). Quando finalmente terminei, me sentei de joelhos e descansei minhas m�os sobre minhas coxas, e fiquei ali est�tica, observando seu pintao imensamente duro, totalmente incapaz de tomar qualquer iniciativa. Senti as m�os de Eduardo tocarem suavemente meus ante bra�os, fui me levantando lentamente, uma vez de p� senti Edu me puxar devagar na sua dire��o .. para esses momentos nada mais respondia às suas iniciativa, como uma marionete controlada por algu�m. Edu permanecia sentado enquanto senti sua l�ngua percorrer meu ventre, meus seios, me lambia toda, sentia como que sua saliva se espalhava pelo meu corpo, ao mesmo tempo que sentia suas m�os acariciarem minhas costas, minha bunda, minhas coxas. Me sentia envolvida pelos seus toques, como um peixe que cai numa rede.

Ainda estava de p�, n�o vi quando Edu desabotoou meu shorts, apenas me dei conta que j� estava s� de calcinha. Vi quando ele se curvou para beijar meu monte de v�nus, por cima da calcinha, que para esse momento estava encharcada de meus fluidos. Em seguida, num movimento preciso livrou minha calcinha me deixando pela primeira vez completamente nua para ele. Voltou a chupar meus seios enquanto senti suas m�os deslizarem pela minha bunda at� alcan�ar, a parte interna de minhas coxas, por tr�s, e lentamente foi abrindo minhas pernas a mesmo tempo que puxava meu corpo em dire��o ao corpo dele. Eu nada mais obedecia, respondendo às suas iniciativas. Ainda que com alguma resist�ncia de minha parte, lentamente ele foi abrindo minhas pernas me subindo no seu colo, meu corpo tremia! Senti ele pincelar sua cabe�ona por entre meus grandes l�bios, massageando meu clit�ris. Com esses est�mulos como que instintivamente meu corpo dava contra��es, fazendo que minha cintura se movesse para frente e para tr�s, ao mesmo tempo que sentia como que sua cabe�ona encontrava minha entradinha, quase perdi o f�lego quando come�ou a me penetrar. Desde a posi��o que estava n�o tinha onde me apoiar, nada mais podia segurar sua cabe�a tentando me apoiar em seu pesco�o e ombros, era Edu quem sustentava o peso do meu corpo usando seus bra�os fortes me segurando pela minha bunda e coxas. Desde sua posi��o ele mesmo come�ou a mover minha cintura fazendo pequenos c�rculos, ao mesmo tempo que continuava a contrair meu ventre fazendo minha cintura ir para frente e para tr�s; a combina��o desses movimentos fizeram que seu pinto praticamente deslizasse para dentro de mim, tirando o ar de meus pulm�es, me esfor�ava para poder respirar. Na medida que me penetrava sentia aquela sensa��o pouco conhecida de ser empalada de novo, mantinha minhas unhas cravadas na altura de seus ombros e meu corpo todo contra�do enquanto sentia como que seu pinto abria caminho por entre minhas pernas. Foi muito r�pido, creio que em apenas duas investidas e j� podia sentir-lo inteiro dentro de mim. A partir desse momento � dif�cil explicar ... meu corpo se torcia fazendo minha cintura mover-se para frente e para tr�s, enquanto as m�os de Eduardo seguravam forte minha bunda meio que coordenando aquela explos�o de energia jogando minha cintura para um lado e para outro. Naquele momento n�o podia dar-me conta, cavalgava nele, rebolava pro Edu, enquanto Edu ... nada mais .. que digo ... me comia? De minha parte era como se quisesse sair dali, as vezes encontrava algum apoio com minhas coxas em sua cintura, e me erguia um pouco meu corpo aliviando a press�o ... mas logo em seguida perdia minhas for�as e desabava de novo, voltando à posi��o original. Com esses movimentos, que mais se parecia uma “luta” (de minha parte, n�o da dele), aquela mesma sensa��o de rodamoinhos que tinha sentido em minhas pernas da primeira vez, se formou dessa vez em meu ventre, e foi se espalhando pelo meu corpo inteiro, aumentando de intensidade gradualmente, senti ent�o uma forte contra��o fazendo meu corpo “querer” se curvar para frente, seguida de outra, depois disso j� n�o sentia meu corpo .. era como se fosse feita de pura eletricidade, oscilando ... variando de intensidade ... pulsando ... n�o podia sentir meu corpo ... j� n�o sabia nem o que fazia nem como fazia. Eduardo ent�o me segurou forte pela minha bunda se levantando da cadeira ... e bastou dois passos para que jogasse nossos corpos unidos na sua cama ... caindo por cima de mim ... creio ter ouvido ele me dizer no ouvido com uma voz ofegante ... algo como “agora vou te comer de verdade!” .... meio que balbuciei perguntando: “mas j� n�o est� me comendo?” Ent�o ele tirou seu pintao de mim .... e ficou olhando meu corpo n� deitado, toda aberta para ele ... ficou assim poucos segundos ... ainda me torcia toda quando ele voltou a me penetrar. A partir desse momento come�ou a mexer aquela coisa investindo uma e outra vez para dentro de mim ... a cada estocada sentia como se chispas de eletricidade sa�ssem de mim por minhas pernas e bra�os .... enquanto uma sensa��o de rodamoinho se espalhava desde meu ventre para todo meu corpo. Me recordo de cravar minhas unhas de novo em suas costas, de sentir meu corpo contra�do, como quem tenta se levantar, me recordo de sentir a press�o das m�os de Edu em meus ombros quando finalmente gozou. Recordo que ainda n�o sentia minhas pernas quando finalmente tirou seu pinto de mim. Como explico isso ... n�o sei ... explicar ...



A partir desse dia foi como se confirm�ssemos uma nova din�mica da rela��o que t�nhamos um com o outro. Isso aconteceu no final do m�s de novembro daquele ano .. eu tinha 19 anos e Eduardo apenas 17. Depois desse dia at� o inicio do ano seguinte bastava ouvir a voz de Edu e sentia meu corpo inteiro arder ... como quem acende uma fogueira ... ou uma �rvore de natal. E bastava uma oportunidade e l� estava eu caminhando por aquele corredor, com os p�s descal�os, como que enfeiti�ada ... sempre faz�amos no seu quarto, sempre a portas fechadas.

(meu e-mail:[email protected])









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