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FL�VIA, FL�VIA...

-1-

Fl�via estava longe da fam�lia h� mais de um ano. Seguia o marido, que prestava servi�os de prospec��o de solos para uma multinacional. Uma oferta de trabalho irrecus�vel, surgida num momento delicado de suas vidas. Ele chegou em casa radiante com aquela not�cia, contagiando com sua satisfa��o a ela e, mais tarde, aos seus parentes e amigos. Concordaram que a vida naquela cidadezinha poderia ser suport�vel. Al�m disso, era uma chance para recome�ar o casamento e, quem sabe, terem filhos, principal objetivo deles e, na opini�o dela, a raz�o do desacerto na rela��o. O problema n�o era com ela, mas ele n�o admitia e se recusava a fazer exames especializados.

A mudan�a de ares foi agrad�vel e excitante. A casa enorme, afastada do centro, rodeada por um jardim especialmente cultivado para receb�-los, era encantadora. Para completar um pomar nos fundos com �rvores frut�feras, algumas desconhecidas e que geravam uma expectativa pelo fruto vindouro. Aqueles primeiros dias deram a entender que tinham tomado a decis�o certa e que tudo se resolveria.

Mas as coisas n�o foram muito bem. Os dias corriam devagar e a espera di�ria pelo marido era um tormento. A casa tornava-se monstruosa na aus�ncia dele, principalmente se precisava acampar por uma ou duas noites quando o lugar da pesquisa era de dif�cil acesso. Nessas ocasi�es o medo por estar sozinha a invadia e choro era inevit�vel. Contrariando sua �ndole, come�ou a reclamar. A princ�pio, timidamente, mas à medida que sua solid�o aumentava, n�o continha sua decep��o pelo abandono e suas broncas tornaram-se iradas. Foi repreendida, acusada de impaciente e de querer estragar tudo.

Nesse dia, respirou fundo e resignou-se uma vez mais. Prometeu a si mesma que n�o o faria novamente, aguentaria firme, o tempo que fosse.

Passou a cuidar do jardim, do pomar e da pintura das paredes envelhecidas. Ocupa��es que, se n�o a satisfaziam plenamente, pelo menos lhe permitia ocupar o tempo e conhecer outras pessoas. Rapidamente tornou-se conhecida na cidade. Sua beleza sem igual naquelas paragens fez dela um alvo f�cil de olhares admirados. Quando os notava, sorria envaidecida.

— Pelo menos isso...

-2-

— Nossa, dona Fl�via, a senhora est� sem suti�?

— Ai, meu Deus. Tire os olhos daqui!

O mo�o viera entregar as compras que fizera no armaz�m e, como de costume, estava ajudando a guard�-las nos arm�rios.

Sempre tivera cuidado ao se vestir para receber os entregadores. �s vezes equivocava-se e os jovens agu�avam seus olhares. Com respeito, mas sem conseguirem disfar�ar. Quando notava suas desaten��es e descobria o motivo, tentava contornar. Muitas vezes era tarde, eles j� tinham se deliciado.

Com Carlos, no entanto, relaxava. Conheceram-se no seu primeiro dia l�, pois tinha ido ao armaz�m do pai dele comprar umas poucas coisas de primeira necessidade. Sua gentileza ao atend�-la, o sorriso aberto e franco, os olhares furtivos... A encantaram. Passou a nutrir por ele uma admira��o secreta que nem a si mesma admitia. Sempre o procurava quando queria explica��es sobre algum produto e chegou a sugerir, de forma irrefletida, mas sutilmente, que suas entregas fossem feitas por ele.

O mo�o estava at�nito vendo os seios tremulando sob tecido fino da regata. Fizera de prop�sito? N�o sabia que viria a qualquer momento? As m�s l�nguas diziam que o seu casamento n�o ia bem porque n�o podiam ter filhos. Mas que import�ncia tinha isso se ela era t�o bonita? Sua cabe�a jovem n�o atinava direito para o problema.

— Voc� continua olhando...

— Oh, meu Deus.

— N�o fica com vergonha n�o?

Ele parou o que estava fazendo.

— Puxa vida, me deixe olhar.

— Deixar? Se n�o parar vou te jogar l� na rua.

— N�o, por favor. Serei mais discreto.

— Mas vai continuar olhando.

— Voc� nem vai perceber.

— Ah, t�. Nem vou perceber!

Quis rir, mas pensou que o jovem ficaria mais atirado e conteve-se.

— Isso aqui vai aonde?

— Na parte de cima do arm�rio. Suba na cadeira.

De l� a vis�o ficou melhor. Quando ela se aproximava para entregar-lhe alguma coisa os via quase totalmente. J� n�o conseguia disfar�ar. Olhava para eles primeiro antes de pegar os objetos.

— Hoje n�o tem caixinha.

— Por qu�?

— Voc� est� bem pago.

Compreendeu e olhou ostensivamente para o colo dela.

— Ah, por isso? Quer saber? Prefiro assim.

Fl�via riu, finalmente.

— Eles s�o t�o bonitos!

— Mas se contente com o que viu, na pr�xima vez vou tomar mais cuidado.

— Ah, que pena...

Para desgosto dele, terminaram logo. Ela o acompanhou at� a porta e n�o deu mesmo a caixinha de costume, apenas um sorriso. Geraldo n�o reclamou. Estava satisfeito.

-3-

Assim que fechou a porta e se sentiu segura Fl�via deu uma risada nervosa. N�o tinha colocado aquela camiseta com segundas inten��es. Inclusive, no momento em que a campainha tocou pensou em troc�-la. S� n�o o fez porque reconheceu a voz se anunciando. Considerava ter com ele alguma intimidade, mas sua atitude ao v�-la daquele jeito deixou-a ensimesmada. Os coment�rios foram inusitados.

Foi at� o espelho no hall de entrada e admirou-se. N�o havia tanta transpar�ncia como Carlos sugerira. Dobrou o corpo, como fizera na presen�a dele. Os seios desprotegidos empurraram o tecido para baixo, expondo-se generosamente.

— Ai, meu Deus, foi isso que ele viu.

Balan�ou a cabe�a sorrindo ao lembrar-se de suas palavras. Sabia que exercia sobre ele uma atra��o que n�o conseguia disfar�ar. Sua esmerada educa��o � que o fazia controlar-se. Mas n�o era isso que a seduzia cada vez mais?

— Hoje ele se excedeu...

Repetiu o gesto e concordou que eram tentadores.

— Coitado...

Sentiu o cora��o acelerar e lembrou-se que estava h� v�rias semanas se sexo. Seu marido j� n�o sentia mais tes�o por eles. Nem se lembrava mais quando foi que praticaram uma “espanhola”. Parecia t�o distante no tempo. Quando come�aram a transar, dificilmente deixava de faz�-lo. Nem que fosse por um ou dois minutos.

Quis v�-los livres. Tirou a camiseta e balan�ou-os. Ainda estavam firmes. Apertou os bicos e os esticou at� sentir dor. Excitou-se de forma inesperada. Sua vagina contraiu-se. Continuou o que estava fazendo com os seios.

Pensou no marido. Ia dar um ultimato para ele, que andava arredio. Tinham tantos problemas para resolver. Mas, e da�? O seu “problema” agora n�o podia esperar. Precisava de sexo com urg�ncia sob pena de procurar algu�m para faz�-lo. Riu daquela ideia insana. O rosto deslumbrado de Carlos veio em seu pensamento. Tinha ficado daquele jeito s� de ser uma parte dos seus seios, imagine se os visse assim.

Sua vagina continuava chamando sua aten��o. Apertou-a por sobre a cal�a. Deliciou-se. Abriu a pe�a e enfiou a m�o a sua procura. Encontrou-a �mida. Alisou-a at� introduzir o dedo m�dio nela.

Suas pernas come�aram a dar sinais de cansa�o. Olhou para sof�. Deixou escapar um riso nervoso. Ficara indecisa, mas mantinha a penetra��o. Ent�o se jogou de costas nele. Tirou as cal�as com pressa e continuou a se bolinar.

— Que del�cia!

Estava um tanto surpresa, pois h� tempos n�o fazia aquilo. S� podia ser por causa do olhar inflamado do mo�o. Ainda era desejada! No ardor de seus movimentos pensou em recompens�-lo. Iria deixar que visse seus seios, quem sabe toc�-los. Qual seria sua rea��o? Teria um orgasmo?

— Ai, meu querido, olhe o que est� fazendo comigo.

Sua vagina est� encharcada com o l�quido que sa�a dela. J� podia enfiar dois juntos, enquanto o polegar resvalava no clit�ris. Sentia o orgasmo se aproximar.

Qual seria o tamanho do p�nis dele? Caberia em sua boca? Naquela idade os homens ejaculavam com abund�ncia. Teria que engolir aos poucos.

Gozou. Os olhos arregalados demonstravam o quanto estava surpreendida com a intensidade do orgasmo.

Quando a respira��o normalizou, encolheu-se relaxada.

-4-

Dias depois, recatada, foi às compras. Mais tarde, Carlos foi levar as mercadorias. O recebeu com a mesma roupa de horas antes, n�o quis se arriscar. Passara as �ltimas semanas com a consci�ncia pesada. Sentia-se constrangida por ter se masturbado pensando nele. Tinha prometido a si mesma que iria se controlar. O mo�o n�o conseguiu disfar�ar sua decep��o.

— Hoje vou querer a caixinha...

Fl�via n�o conteve uma gargalhada, tal a express�o do rapaz. Mas queria mostrar que o que acontecera da outra vez n�o passou de um descuido.

— Voc� n�o presta, sabia?

— O que sinto � s� admira��o, sabia? — Retrucou.

— Pois �...

— � engra�ado... Meu pai sempre me disse para respeitar as pessoas, principalmente os mais velhos e as mulheres casadas. Eu fa�o isso. Respeito todo mundo. Mas fico confuso em rela��o à senhora. Quando digo que te acho bonita, linda, a mais linda do mundo, estou faltando com o respeito?

— Ai, meu Deus, que conversa � essa?

— A senhora est� ofendida comigo?

— N�o.

— � a �nica coisa que n�o quero. Ent�o me diga, sinceramente: quando digo que te admiro, que sonho em ter uma namorada igual à senhora, igualzinha, estou te magoando?

— N�o � isso. O problema � que as pessoas est�o de olho e o menor deslize � suficiente para falarem de n�s. A minha reputa��o iria pelo ralo e, provavelmente, meu casamento.

— Mas n�o estamos fazendo nada de errado.

— Eu sei.

— Ent�o n�o posso falar nada?

— Principalmente na frente dos outros.

Fez um instante de sil�ncio.

— Voc� comenta essa admira��o com seus amigos?

— Digo apenas que estou apaixonado.

— Meu Deus! S� isso?

— Mas eles pensam que � brincadeira. Porque sabem que � casada e que temos que respeit�-la. Assim, eles d�o risada e a gente muda de assunto logo. Mas eu digo que gostaria de namorar uma mulher igual à senhora.

— Obrigada. Fico... N�o sei o que dizer.

Outra vez uma breve pausa.

— Voc� tem namorada?

— Tenho, mas n�o chega nem perto da senhora.

— Ai, que exagero.

— � verdade.

— Olha a� um exemplo. Voc� acha certo namorar essa mo�a e ficar pensando em mim?

— Mas ela n�o sabe.

— L�gico. Voc� mente que � apaixonado por ela.

— Mas � diferente.

— Diferente como?

— N�o sei explicar. Mas acho que no fundo da minha cabe�a sei que a senhora �... Como posso falar?

— Inating�vel?

— Isso! Por causa da idade, de ser casada, de n�o gostar de mim...

— Opa! Vamos com calma. Eu gosto de voc�.

— Eu sei. Mas estou falando em outro sentido.

— Ou seja, o que sente por mim � tes�o. N�o � isso?

Ele arregalou os olhos com a express�o usada.

— � isso, n�o �, dona Fl�via?

— Claro que �.

— E te ofende saber o que sinto?

— N�o, mas fico preocupada porque n�o posso fazer nada para te ajudar. Entende?

— Claro que sim.

— Que bom.

— Hoje, por exemplo, vou receber a caixinha de sempre, n�o �?

Ela riu, balan�ando a cabe�a com simplicidade do seu racioc�nio, pois estava pensando em sexo.

— Exatamente. Da outra vez foi puro descuido.

— Foi t�o gostoso.

— N�o posso ficar me expondo, seria desrespeito ao meu marido. Certo?

— Certo. Mas � uma pena...

— Bom, est� na hora de ir embora, j� demorou demais aqui.

— Mas nem terminamos!

— Pode deixar comigo.

— Tem certeza?

— Tenho.

— A senhora � quem sabe...

Ela o acompanhou at� a sa�da e se despediu.

-5-

Assim que se viu sozinha sorriu, desanimada. Tinha se controlado. Mas para qu�? Continuava sem sexo! Seu marido n�o estava preocupado com isso. A lembran�a de quando se masturbara veio perturb�-la.

— Hoje n�o.

-6-

No encontro seguinte, n�o se viram no armaz�m porque ele tinha sa�do. Mas assim que voltou foi levar as coisas dela, antecipando em uma hora o de costume. Pegou-a de roup�o, saindo do banho. Ela o atendeu apontando o rosto na porta entreaberta.

— Oi, querido, j�?

Sentindo o cora��o disparado, retrucou.

— Me desculpe por isso, mas eu espero a senhora se trocar.

— N�o, claro que n�o, entre. V� trazendo as coisas para dentro.

Terminou de abrir a porta.

— Nossa! Como posso n�o me apaixonar.

— Pare com isso.

— Me desculpe de novo.

— Voc� gostaria que eu ficasse assim mesmo, n�o �?

— Faria isso por mim?

— E a caixinha?

— N�o precisa.

— N�o precisa? Voc� n�o presta, sabia?

Come�ou a carregar as caixas. Ela ficou o tempo todo preocupada em manter o roup�o fechado. Dava para advinhar que estava nua por baixo. Completamente nua, ser�? Os olhos dele n�o perdiam um movimento sequer. Mas estava dif�cil ver alguma coisa.

Fl�via acompanhava seus olhares e se excitava continuamente. Nos movimentos que fazia para segurar o roup�o, apertava o bico do seio e arrepiava-se. Tentava adivinhar como estaria o p�nis dele. Quem sabe, intumescido?

— Vou querer a caixinha, n�o � justo. N�o vi nada.

— Mas n�o � para ver mesmo.

— Ai, que dureza. A senhora n�o tem d� de mim.

— N�o tenho. Contente-se em ver meu rosto.

— E seus bra�os!

Finalmente, num movimento brusco, o roup�o se enganchou no trinco da porta e abriu-se. O seio alvo, de bico rosado, delicado, surgiu. Alguns segundos, mas o suficiente para que o mo�o pudesse registrar seus detalhes.

— Ai, meu Deus, n�o olhe!

— J� olhei.

— Ai, meu Deus!

— Preciso me sentar um pouco... Minhas pernas est�o moles.

— � melhor ir embora.

— Mas...

— Sem mas, nem meio mas. Pode ir.

Sem discutir, saiu r�pido, levando a imagem do seio exposto.

-7-

Fl�via correu para o quarto e jogou-se cama. Seus dedos procuraram a vagina avidamente. Encontrou-a �mida. De olhos fechados e a respira��o entrecortada, chamava por Carlos para conhecer sua intimidade. Invadi-la sem rodeios.

—- Aqui... Aqui... P�e aqui!

N�o era isso que ele desejava? Deixaria que a possu�sse totalmente.

Em poucos minutos chegava ao orgasmo. Abriu os olhos e a boca admirada. Ent�o, virou-se de lado e p�s-se a rir incontrolavelmente.

-8-

Na compra seguinte, Carlos n�o ficou na loja para atend�-la, nem foi fazer a entrega. Meio arrependido por ter feito isso, ficou apreensivo at� o amigo voltar. Arquitetara o plano para saber como Fl�via reagiria. Depois ficou se indagando para qu�?

— A mulher perguntou por voc�.

— Voc� disse o qu�?

— O que me pediu. Que estava doente.

— Certo.

— O que est� acontecendo entre voc�s?

— Nada. Ela casada.

— E da�. Parecia que estava preocupada de verdade.

— � mesmo?

— �.

Agora s� lhe restava esperar at� o pr�ximo encontro.

-9-

Foi com um sorriso enorme que a viu caminhar em sua dire��o. Recebeu-a do mesmo jeito, aliviado.

— Sarou?

— Sim, obrigado.

— � voc� quem vai levar a compra para mim?

— N�o vou te incomodar?

— Que � isso? Claro que n�o.

— Quer marcar hora?

— Por favor! N�o precisa.

— Ent�o, vou.

— Que bom.

Olhou-o com cenho franzido.

— Est� acontecendo alguma coisa que n�o estou sabendo?

— N�o, nada.

— Por que est� fazendo essas perguntas?

— Porque n�o quero te chatear.

— Meu Deus, nem pense nisso. Adoro suas visitas.

— � mesmo?

— �. Voc� vai?

Ele n�o reprimiu um sorriso que denunciava sua satisfa��o.

— Claro que vou.

— Que bom!

E o deixou intrigado com a discret�ssima piscadela que deixou escapar.

Foi, ansioso com nunca, algumas horas depois. Fl�via o recebeu com um vestido sensual, um tanto folgado e que deixava notar os seios livres. O rapaz, que percebeu imediatamente, estacou e arregalou os olhos. Ela se antecipou.

— N�o diga nada, por favor.

— N�o?

— N�o.

— Nem elogiar?

— N�o.

Estava tensa, confusa, por permitir aquilo.

Carlos n�o fez nenhum coment�rio, apenas apreciou cada minuto do espet�culo que lhe era proporcionado. Analisou, com calma, os seios salientes que se insinuavam pelo tecido e que às vezes, pareciam querer saltar para fora. E, ainda, as coxas grossas, lisas, completando o quadro da mulher maravilhosa que sempre imaginara.

Quando foi acompanh�-lo at� a porta, quebrou o sil�ncio.

— N�o fique abusado depois hoje, hem?

— N�o... De jeito nenhum. N�o se preocupe.

— Vou acreditar.

Na inten��o de segurar a porta, Fl�via colocou o bra�o sobre o peito.

— Deixe-me v�-los mais um pouco...

— N�o. J� viu demais. Voc� n�o tirou os olhos deles.

— Como poderia ser diferente?

— Ai, meu Deus...

— Por favor...

— N�o queria me arrepender.

— Mas a senhora confia em mim, sen�o n�o teria colocado esse vestido.

Ela riu. Era verdade o que o rapaz dizia: confiava nele.

O telefone tocou, assustando-os.

— Ai, meu Deus... Quem ser�?

Correu para atend�-lo. Pensou no marido e se preocupou.

Era uma amiga. Aliviada, sorriu para o mo�o, que aguardava curioso. A conversa seria demorada. P�s a m�o no fone.

— Se quiser, pode ir embora.

— Posso ficar te olhando?

Ela riu com o pedido e deu de ombros. N�o lhe custava nada permitir que o rapaz se deleitasse mais pouco.

Ele se aproximou de uma poltrona.

— Sente aqui...

O telefone sem fio permitiu que o atendesse. Carlos sentou-se no sof� em frente, a um metro dela. Tentava ver entre suas pernas. Fez um gesto para as abrisse. Ela entendeu e retrucou que n�o. Pediu que as cruzasse, ela o fez. Suas coxas ficaram à mostra. Ficou longos minutos apreciando-as. Fl�via as descruzou. Nesse instante, Carlos ficou uma mancha escura l� no fundo. Seriam os p�los pubianos?

— Est� sem calcinha? –- Mimicou.

Pedindo um minuto para a amiga, tampou o bocal e riu para ele.

— Claro que estou com calcinha.

— Pensei que tivesse visto...

Cruzou outra vez as pernas e voltou ao telefone. Notou que Carlos tinha se esquecido dos seus seios. Descruzou-as e apoiou os cotovelos nos joelhos, mostrando-os para ele. Apontou-os como se dizendo: olhe para eles.

Pouco depois despediu-se da amiga e recostou-se.

— Chega, n�? J� viu o suficiente para se masturbar por um m�s.

— Voc� est� judiando de mim.

Pensou em dizer-lhe que ele � que estava acabando com ela. Assim que sa�sse iria ter o maior orgasmo da sua vida. Sentia que sua vagina estava esperando ser bolinada.

— N�o vou te mostrar mais nada.

Levantaram-se quase ao mesmo tempo.

— Por favor.

Carlos estendeu a m�o na dire��o dos seios e seus bicos eri�ados. O fez lentamente, dando-lhe tempo para reagir. Fl�via segurou-as e o impediu de fato. Mas, sem se conter, ficou com elas entre as suas, enquanto o arrastava at� à porta. Era a primeira vez que suas m�os permaneciam juntas por tanto tempo.

— � s� para olhar. Nem pense em me tocar. Certo?

— E voc� ainda diz que n�o est� judiando de mim.

— Deixe de ser ganancioso. � o m�ximo que posso fazer por voc�. Por falar nisso, � melhor ir embora. Se algu�m viu seu carro chegar deve estar pensando que deu tempo para ter acontecido alguma coisa aqui. Voc� n�o quer me prejudicar, n�o �?

— Claro que n�o.

— Ent�o v�.

-10-

Ainda sentia o calor da m�o dele quando levou a m�o ao sexo �mido.

— Est� me tocando por tabela.

O gozo veio mais cedo naquela tarde.

-11-

Na sexta-feira, no meio da tarde, o telefone tocou.

— Oi, � o Carlos...

O sangue dela acelerou, estava pensando nele.

— Oi, Carlos. O que aconteceu?

— Soube que seu marido viajou...

— Ah, n�o acredito. As not�cias correm mesmo por aqui, n�o �?

— Foi por acaso que soube.

— Mas, e da�? Por que est� perguntando?

— Porque queria te fazer uma visita.

Fl�via sentiu a vagina se contrair.

— Agora?

— Sim...

— � arriscado. Algu�m pode te ver entrar... O carro na porta...

— Vou a p�. Ningu�m vai me ver.

— Tem certeza?

— Tenho.

— N�o sei, n�o.

— Voc� p�e aquele roup�o.

— Que safado!

— Seria maravilhoso.

— Sem nada por baixo?

— Melhor ainda.

— E f�cil... Seria s� abrir e me pegar...

— Heim?

Tinha falado baixinho.

— Nada...

— Ent�o?

Fl�via ficou uns segundos pensando naquela aventura. Poderia receb�-lo como fazia sempre. Por que n�o? Se algu�m o visse entrar pensaria que viera trazer alguma coisa.

— Est� bem, pode vir. Mas nada de roup�o, vou te esperar como estou agora.

Vestia cal�a jeans e camiseta. Olhou-se no espelho do quarto e achou que o rapaz merecia uma vis�o melhor. Seu cora��o estava acelerado, tamb�m queria se mostrar. P�s-se nua e acariciou-se antevendo os fatos. Decidiu p�r um vestido, mas sem nada por baixo.

Admirou o resultado. N�o estaria muito à mostra. Inclinou-se e viu os seios com os bicos rosados.

— Ele vai adorar.

Pouco depois a campainha tocou. Recebeu-o com o melhor dos seus sorrisos.

— Voc� est� linda...

— Obrigada. Voc� � muito gentil.

Sentaram-se frente a frente nos sof�s. Os olhos dele percorreram-na.

— O que est� tentando ver? A minha calcinha? N�o vai v�-la.

— Ah, est� come�ando a me maltratar.

Fl�via levantou-se.

— Vou preparar um suco para n�s.

— Posso te acompanhar?

— Claro. Vem...

Foram at� a cozinha.

— Esse vestido � legal, d� a impress�o que n�o tem nada por baixo.

— Heim!?

— Ou ser� que � isso mesmo?

Ela fez um esfor�o enorme para n�o rir.

— Voc� acha que iria te receber sem nada por baixo?

— Quem sabe est� mudando de id�ia e vai me deixar ver mais.

Tinha terminado o suco. Serviu-o devagar, pensativa.

— Adoraria me ver nua, n�o �?

— Muito.

— E transar comigo?

— Nossa! Voc� toparia?

— Claro que n�o! S� estou brincando. J� pensou se fico gr�vida?

— Voc� n�o transa com seu marido?

— Esse � o problema... Faz tanto tempo n�o fa�o nada...

— Nada?

— �. Nada de nada.

— Como pode? Se voc� � t�o bonita, t�o gostosa! Todos os caras do armaz�m fariam qualquer coisa para transar com voc�.

— Pois �, mas quem pode n�o faz quest�o.

— Estranho.

Carlos ficou em sil�ncio um instante.

— Voc� tem mau h�lito?

Fl�via surpreendeu-se.

— Como assim? N�o. Voc� sentiu alguma vez?

— Nunca. Mas, tamb�m, nunca cheguei t�o perto de voc�.

Fl�via soprou na m�o em concha e levou-a ao nariz. Estava normal. Mas a pergunta a deixou preocupada.

— Quer experimentar?

— Como?

Aproximou-se e come�ou a falar com os l�bios quase tocando os dele.

— Sinta. Ser� que teria vontade de me beijar? Ou o cheiro da minha boca n�o � agrad�vel e voc� faria isso s� uma vez?

Carlos aproximou-se mais ao responder.

— Se pudesse beij�-la...

— Estou perguntado do meu h�lito.

— � delicioso. Com certeza n�o � esse o seu problema. E o meu?

— � gostoso.

Beijaram-se. Ficaram unidos por mais de um minuto, alternando as posi��es dos rostos. At� que a m�o dele come�ou a subir por entre as pernas meio abertas...

— Opa! Aonde pensa que vai com essa m�o?

Tentava impedi-lo, mas num jogo de pernas, o mo�o fez com ela ficasse de costas para ele. Agarrando o seu sexo e for�ou as n�degas contra seu p�nis. Flavia sentiu o volume e arrepiou-se. Ainda tentou se desvencilhar, mas ele pegou-lhe pelos seios, grudou-se em suas costas e mordeu-lhe, delicadamente, a nuca. Um arrepio mais forte atravessou o corpo dela. O rapaz mostrava-se disposto a t�-la. Parou de lutar. Resfolegava.

— Querido, vamos com calma...

Ele afrouxou o abra�o. Ela virou-se. As bocas pr�ximas de novo quase se tocavam.

— N�o podemos fazer isso.

— Por que n�o?

— Voc� tem camisinha?

— N�o.

— Ent�o. Estou no meu per�odo f�rtil. � arriscado.

— Voc� n�o tem nenhuma aqui?

— N�o.

Beijou-o para faz�-lo calar. Outra vez a intensidade do beijo foi crescendo. As m�os dele apertavam as n�degas macias e a puxava contra o p�nis endurecido. Percebendo, Fl�via come�ou a movimentar-se de tal forma a esfregar seu clit�ris no volume pronunciado. Sentia que n�o era pequeno. Poderia gozar assim. Quem sabe ele tamb�m o faria e se acalmaria para poderem conversar melhor?

Mas o mo�o queria mais. Logo percebeu que ela estava sem calcinha. Arregalou os olhos com a descoberta e sentiu que a mulher estava entregue. Pegou-lhe pela m�o e a levou ao p�nis que explodia.

— Olhe como est�...

— Mas eu n�o posso deixar voc�... Me comer... J� te falei. Nossa , como ele est� duro!

— Vai explodir.

— Coitado...

— Fa�a alguma coisa!

— Mas... O que?

— Me deixe comer a sua bunda.

— Nem pensar. N�o estou preparada e ia morrer de vergonha. Nem camisinha voc� tem.

— N�o acredito!

— Ai, meu Deus, n�o devia ter deixado voc� vir.

Ofereceu-lhe a boca novamente. Ele come�ou a afrouxar as cal�as, deixando o pau livre. Fez com que ela o pegasse. Ao sentir o volume, parou o beijo para examin�-lo.

— Nossa! O que � isso?

Fascinada, ajoelhou-se para admir�-lo de perto. Deu-lhe um beijo. Depois v�rios outros. Viu o l�quido que sa�a e o sugou diretamente fazendo um biquinho com os l�bios. Finalmente o abocanhou. Arrepiou-se longamente ao senti-lo preencher sua boca e tocar sua garganta. N�o parou mais. Chupava com for�a enquanto o segurava pela base e, movimentando a cabe�a, o fazia entrar e sair. Gemia sem parar. Sabia que o rapaz gozaria logo.

Pouco depois sentiu a explos�o e o gosto do esperma espalhar-se por sua boca. Satisfeita, foi engolindo o que era ejaculado.

Continuou sugando at� senti-lo exaurido. Ent�o, se levantou.

— Satisfeito?

Estava, claramente, constrangida. Evitou encar�-lo. N�o estava acostumada a fazer aquilo nem com o marido.

— Est� arrependida?

— N�o...

— Ent�o, vem me dar um beijo.

Puxou-a pelas m�os.

— Mas voc� acabou de...

— De gozar na sua boca?

— �...

— O gosto te incomoda?

— Nem um pouco...

Se n�o tivessem colado as bocas, teria completado: pelo contr�rio, me excita!

Como agora, ao sentir o beijo intenso. Sabia que sua vagina estava �mida, pronta para receb�-lo, mas era verdade quanto ao medo de se engravidar. O que fizera para alivi�-lo tinha sido o melhor neg�cio. Ainda sentia o gosto que ficara impregnado e que estava repartindo com Carlos.

— Agora � a minha vez de chup�-la.

— N�o precisa...

— Mas eu quero. Voc� n�o quer?

— N�o precisa...

— Estou perguntando se voc� quer?

— Quero...

— E depois voc� vai me beijar?

— Vou...

Carlos levou a m�o entre as pernas dela e tateou seu sexo. Encontrou a entrada da vagina e introduziu-lhe o dedo m�dio. Fl�via fechou os olhos e gemeu. Estava ansiosa por ser tocada daquela forma. Quando se masturbava, era nisso que pensava.

De repente o dedo estava entre suas bocas. Sentiu o pr�prio cheiro. Viu os olhos do mo�o abrirem-se com a expectativa de sua rea��o. N�o hesitou, come�ou a lamb�-lo. Carlos fez o mesmo. De vez em quando seus l�bios tocavam.

Carlos ajoelhou-se. Fl�via apoiou o p� numa cadeira e abriu-se para ser chupada. H� quanto tempo n�o lhe faziam aquilo. E o mo�o estava guloso. Sugava com for�a, mas sem exagero. Percorria todas as partes expostas, demorando mais tempo no clit�ris. Causava espanto por ser t�o jovem. Teria aprendido com quem? Era realmente h�bil ou era ela que estava necessitada demais?

Suas pernas tremiam quando gozou. Gemia e resfolegava alto. Sem nem mesmo perceber apertou o rosto dele contra si, sufocando-o.

Ent�o foi ao ch�o. Recostou-se na parede, com as pernas estiradas e abertas, ofegante.

— Meu Deus, voc� acabou comigo. Nunca gozei t�o forte na minha vida!

— � mesmo?

— Juro.

— Vamos fazer outra vez?

— Outra vez? N�o, n�o. Eu n�o aguento!

— Tudo bem. Vamos descansar um pouco...

-12-

Pouco depois ela se levantou para tomar o suco que ainda tinha. Serviu-lhe tamb�m. Enquanto saboreavam em sil�ncio, Carlos se aproximou e abra�ou-a por tr�s, beijando-lhe a nuca. Fl�via arrepiou-se ao sentir-se agarrada daquela forma. O beijo, o abra�o e contato do volume que for�ava suas n�degas reavivaram seu fogo. Sorriu surpresa com facilidade que acontecera. O rapaz merecia um pouco mais...

— Voc� est� animado.

— Muito.

— Quer comer a minha bunda?

— Heim?

— Quer comer a minha bunda?

— Jura?

— Quer?

— Voc� deixar� mesmo?

— Assim, n�o corro o risco de engravidar.

— Vou poder morrer depois disso.

— Mas n�o aqui em casa, por favor.

Apertaram-se como se para selar o acordo.

— Preciso me preparar.

— Se preparar? O que vai fazer?

— Vou me lavar e lubrificar. Tenho todos os aparelhos a�...

— Ah, �? Quer dizer que faz isso sempre?

— N�o quero dizer nada, nem pense nisso. Voc� quer ou n�o?

— Claro que sim. J� falei que sim.

— Ent�o, v� l� para a sala ver um pouco de TV.

Carlos caminhou devagar, n�o acreditando no que ia acontecer.

-13-

Algum tempo depois, ela surgiu com uma camisola curta que valorizava as coxas grossas. O cabelo solto completava o ar sedutor. N�o que estivesse se esfor�ando para isso, pelo contr�rio, continuava t�mida. Decidida, mas t�mida.

Ele foi ao seu encontro.

— Voc� est� linda!

Abra�aram-se e, depois, um beijo longo.

— Venha comigo...

Foram ao banheiro e ela pediu que ele se encostasse na parede.

— Eu � que vou comandar.

Carlos colocou o p�nis em riste. Fl�via se debru�ou sobre a pia, levantou a camisola e exp�s a bunda lisa.

— Que espet�culo! — Balbuciou o mo�o.

Ela riu, satisfeita. Sabia que aquela seria sua rea��o.

— P�e nele... S� na portinha...

Quando sentiu que estava na posi��o certa, come�ou a empurrar o quadril para tr�s, for�ando a entrada. A lubrifica��o permitiu que a cabe�a entrasse de primeira, mas a espessura do mastro invasor a fez gemer de dor e quase se arrepender. Parou de respirar um instante e afastou-se dele.

— N�o, por favor!

— Calma, querido...

Sorriu-lhe, pelo espelho.

— N�o quero me machucar.

Voltou a encostar-se nele, que posicionou a cabe�a no orif�cio outra vez. Assim que o sentiu no lugar, Fl�via empurrou o corpo devagar contra ele. A situa��o se repetiu, mas ela n�o se afastou. Deu um tempo para que o esf�ncter se acostumasse. Sabia que aquele era o pior momento.

Respirava ruidosamente e se concentrava na dor localizada. Sabia que em alguns instantes amainaria. Empurrou mais um pouco e o sentiu abrindo espa�o l� dentro. Parou para respirar. Agora era apenas um inc�modo. Animou-se. Iniciou um movimento para faz�-lo entrar e sair.

Seu rosto congestionado come�ava a dar sinais de al�vio.

Finalmente encostou as n�degas no p�bis do rapaz. Sorriu para ele. J� n�o sentia mais dor, nem mesmo o inc�modo.

— Voc� est� inteiro dentro de mim.

— Acho que vou gozar...

Fl�via voltou a se movimentar. Fazia suas n�degas chocarem-se nele, provocando barulho. Carlos apenas se apoiava nas suas ancas. Compreendeu que ela o estava masturbando como nunca imaginou que pudesse acontecer. As curvas do corpo que batia no seu era estonteantes, mas a atitude dela era o que o fascinava.

Gozou como um vulc�o. N�o resistiu e a agarrou contra si, querendo entrar ainda mais enquanto ejaculava.

Fl�via arrepiou-se. Imaginou seu interior esbranqui�ado com o esperma despejado.

-14-

Ficaram parados uns instantes se recuperando. As pernas dele come�aram a fraquejar. Arrastando-a junto, sentou-se no vaso.

— Ai, que bom...

Estava sentada no mastro que ainda n�o tinha amolecido por completo.

— Quer que eu saia daqui?

— N�o... Fique a�...

— Deixe-me sentir como meu cuzinho est�.

Movimentou-se para faz�-lo sair um pouco. Meio amolecido, o p�nis exaurido escorregou para fora. Ela aproveitou para ficar de p� e mexer as pernas.

— O seu esperma est� saindo de mim!

O l�quido branco come�ava a correr pelas suas pernas. Imediatamente, Carlos separou-lhe as n�degas para observar.

— Quero ver...

Fl�via debru�ou-se outra vez na pia para facilitar sua vis�o. Seu �nus j� tinha se recomposto. Sorrindo, come�ou a movimentar os m�sculos do reto para expulsar um pouco mais. O semblante do mo�o, estupefato, lhe fazia sorrir com satisfa��o. N�o se lembrava de quando fora a �ltima vez que causara tanto impacto em um homem. Antes de conhec�-lo acreditava que tinha perdido todo seu encanto. Que aqueles olhares insistentes do sexo oposto eram coisas do passado.

O rapaz estava encantado vendo o l�quido ser expelido. Ele nem imaginava quantas brincadeiras sexuais j� tinha feito com seus parceiros, mais at� que com seu marido. Este, coitado, aprendeu muitas coisas com ela.

Enquanto esperava pelo fim do deleite do rapaz, lembrou-se de algumas loucuras que beiraram o arrependimento. Da caverna escura, do alto da �rvore, do fundo do mar...

Viu que o amante estava se bolinando.

— Ser�? – Pensou, duvidando que endureceria novamente em t�o pouco tempo.

Carlos estava hipnotizado com o que via e, sem perceber, mexia no membro adormecido. Este come�ou a reagir. Fl�via o acompanhava, incr�dula. Ao mesmo tempo, ansiosa e excitada.

O rapaz se levantou, ela n�o se mexeu. Continuou apoiada com os cotovelos na pia e com as pernas levemente abertas. Carlos se posicionou entre elas e colocou o pau intumescido no orif�cio ainda �mido. Empurrou, ele entortou. Tentou de novo. Agora conseguiu que a cabe�a entrasse. Fl�via gemeu, mas n�o reclamou. Ele insistiu. Tirava e punha. A resist�ncia lhe favor�vel porque fazia de p�nis reagir e logo conseguiu mant�-lo l� dentro. Respirou fundo.

— Como � gostoso!

Come�ou um vai-e-vem fren�tico, arrancando da mulher gritos hist�ricos de dor e prazer. N�o queria que parasse, mas temia por ferimentos no reto. O rapaz estava cada vez mais rude e se n�o gozasse logo faria um estrago no seu traseiro.

N�o durou muito sua ang�stia. Foi agarrada com mais for�a e os estertores dele denunciavam que tinha gozado mais uma vez. Tentou rir da situa��o, mas de satisfa��o, por ter permitido ao amante um orgasmo t�o intenso.

-15-

Ficaram mais alguns instantes naquela posi��o.

— Nossa! – Ouviu o mo�o exclamar.

— Nossa, digo eu! Que fogo!

Ele saiu dela e sentou-se no vaso. Fl�via, meio cambaleante, abriu o box e foi tomar um banho.

— Use a ducha que est� do seu lado para se lavar... – Sugeriu a ele.

-16-

Estavam juntos h� quase duas horas. A noite n�o tardava e, pela primeira vez, Fl�via se preocupou com a presen�a t�o longa dele. Abriu a porta do box para pegar a tolha.

— � melhor voc� ir embora.

— Por qu�?

— Algu�m pode ter te visto entrar e estranhar tanta demora.

— Posso te garantir que ningu�m me viu entrar aqui.

Ela o encarou. E deu de ombros.

— Por que � que estou preocupada? – Pensou.

Vestiu o roup�o antes sair. Fora, soltou os cabelos.

— Como pode ser t�o bonita?

— Que exagero.

N�o sorrira com o elogio.

— � verdade!

— � o tes�o que faz voc� ver tanta beleza. Vamos ver at� quando vai me achar t�o bonita assim.

— Voc� se acha feia?

— Feia, n�o. Normal.

— Est� enganada. N�o tem, nesta cidade, mulher mais bonita que voc�.

— Ai, meu Deus...

Quis mudar de assunto, pois n�o se sentia bem com elogios. At� porque sua beleza n�o estava lhe ajudando em nada sua vida atual.

— Est� com fome?

— Um pouco.

— Vou preparar um lanche para n�s...

-17-

Mais tarde foram à sala e ligaram a TV. Ele sentou-se ao lado dela no sof� e a puxou para o seu peito. Fl�via gostou da atitude e se deixou levar. Esticou as pernas e se aconchegou nele. Precisava mesmo de carinhos. Era a �nica coisa que lhe fazia falta. Por isso, talvez, a ansiedade para ter filhos.

Ofereceu os l�bios para um beijo e o prolongou por v�rios minutos.

— Voc� pode dormir aqui hoje?

— Hoje n�o. N�o teria como justificar l� em casa. Mas, amanh� posso inventar um baile na cidade vizinha.

— E voc� quer dormir comigo?

— Est� falando s�rio?

— Claro que estou. Talvez nunca mais possa fazer isso com voc�. E sinto que gosta de mim de verdade. Quero que se lembre de mim para resto de sua vida.

— N�o sei o que dizer.

— Sobre?

— Sobre tudo isso. Mas adoraria passar a noite com voc�. Acordar de madrugada e te fazer carinho...

— Que bom...

Voltaram a se beijar. A m�o dele invadiu o roup�o que se abria e alcan�ou um seio t�rgido. Fl�via gemeu com a car�cia suave. Separou-se um cent�metro para poder falar.

— O que gostaria de fazer comigo ou que eu fizesse com voc�?

— N�o sei... Est� t�o bom assim.

— N�o tem nenhuma fantasia?

— Eu tinha...

— De comer a minha bunda.

— Isso eu nem sonhava.

— � mesmo?

— Foi al�m do que podia imaginar.

— O que queria fazer comigo?

— Te beijar.

— Me beijar? S� isso?

— Sua boca, seus dentes, seu sorriso... S�o demais!

— Voc� foi al�m: gozou nela!

— E te beijei em seguida.

— Foi maravilhoso.

Outra vez se beijaram longamente. Ele continuava bolinando os seios macios. Apertando, de vez em quando, os bicos eri�ados.

— Posso fazer um strip-tease para voc�.

Carlos sorriu e abriu o roup�o para olhar os seios por inteiro. Ela, delicadamente, o fechou.

— Amanh�.

— N�o vamos fazer mais nada hoje?

— N�o. Quero que guarde o seu fogo para amanh�. Se vier mesmo passar a noite, vai ter tempo para acabar com ele.

— Meu Deus! � claro que virei!

Ela riu com a �nfase usada. Carlos levantou o dedo como se tivesse se lembrado de algo.

— Tem uma coisa que gostaria de fazer.

— O que? – Ela se remexeu.

— Gostaria de ver o meu gozo dentro da sua boca.

— Antes de engolir?

— Sim.

— N�o tem problema. Adorei chupar voc�. Adorei o seu gosto.

Deu-lhe um beijo r�pido.

— E antes de gozar podemos fazer uma espanhola...

Mais um beijo.

— Engra�ado...

— O que?

— Voc� n�o manifestou desejo de p�r nela.

Sua m�o pousou no pr�prio sexo, sobre o tecido.

— Voc� me p�s medo.

— � verdade. Mas se trouxer camisinha... Voc� compra?

— Quantas?

— Uma ou duas. Ou tr�s! Nunca � perdido...

— Pode deixar.

— Mas n�o vai gozar na camisinha. � s� para se lembrar que me comeu de todas as maneiras.

— Pode deixar.

— Voc� est� espantado, n�o �?

— Encantado. Nunca poderia imaginar. Eu s� queria um beijo...

— E eu estou me entregando toda!

— Exatamente.

— Aproveite, querido. S� isso. Entende?

— Sim...

-18-

O s�bado transcorreu normalmente. Ela acordou tarde, como de costume, limpou a casa, almo�ou e saiu às compras. Mas n�o foi ao armaz�m. Comprou algumas lingeries. Estava ansiosa pela noite que combinara.

� noite tomou um banho demorado, depilou-se cuidadosamente, fez um enema e, por fim, preparou um jantar leve. Antes da hora marcada estava pronta. As oito, Carlos chegou. Estava tenso tamb�m. Fl�via percebeu e sorriu.

— Acalme-se.

— Estou calmo.

— N�o est� n�o, est� preocupado. Vem c�...

Abra�ou e beijou-o nos l�bios com carinho. Pegou sua m�o e colocou-a contra o seio.

— Para quebrar o gelo...

Finalmente o rapaz sorriu. Brincou com o seio macio, enquanto a beijava.

— Est� mais tranquilo agora?

— Estou.

— Preparei um jantar para n�s...

— Puxa, n�o sabia... J� jantei.

— Tudo bem, n�o tem problema. Voc� me acompanha?

— Claro...

Foram para a copa onde a mesa estava preparada e comeram. Ele, na verdade, apenas beliscou e tomou o suco oferecido. N�o conseguia desviar os olhos dos seios mal sustentados pelo tecido fino do vestido.

Conversaram o tempo todo. Ela quis saber dele, de sua vida, de seus estudos, mas falou pouco de si. Conseguia desviar a conversa com maestria.

No final, com a ajuda dele, retirou a mesa e foi escovar os dentes. Pediu que ele fizesse o mesmo. Tinha deixado uma escova dispon�vel.

Voltaram para a sala e ligaram a TV. Sentados no sof�, Fl�via aconchegou-se em seus bra�os. Beijaram-se. A m�o do livre do mo�o procurou os seios t�o desejados. Acarinhou-os. Bolinou-os, arrancando de Fl�via leves gemidos. Ela gostava de ser tocada assim.

Quando movimentou as pernas suas coxas chamaram a aten��o. Ele largou o que estava fazendo e foi em busca do que havia entre elas. Enfiou os dedos sob a calcinha e alcan�ou a vulva. Com poucas tentativas encontrou a entrada vagina, j� umedecida. Adentrou-lhe o dedo com facilidade. Flavia gemeu mais forte.

— Trouxe as camisinhas?

— Trouxe.

— Que bom. Ela est� precisando ser comida...

— � mesmo?

— Faz meses que n�o sei o que � isso. Estou quase fechada outra vez.

— Vou tentar resolver isso.

— Vai tentar, n�o. Vai p�r nela e me fazer gozar!

Voltaram a se beijar intensamente. A excita��o tomava conta de ambos. Fl�via tirou a calcinha com a ajuda dele que, sem pestanejar, posicionou-se entre as pernas abertas e meteu-lhe a boca com gosto. Sugou de todas formas poss�veis, com todas a intensidades. Fl�via pensou que ia gozar ali, mas ele deu sinais de cansa�o.

— Vem aqui para eu p�r a camisinha nele.

Carlos tirou a roupa e p�s o p� no sof�, sobre ela, que continuava deitada. Aproximou o p�nis da boca que se abria. Foi engolido com avidez. Come�ou a sug�-lo com vontade, enquanto gemia de prazer.

De repente, parou.

— N�o vai gozar ainda, t�? Cad� a camisinha?

Ele teve que se afastar para peg�-la. Fl�via abriu o inv�lucro e, habilmente, colocou-lhe. Notou que tinha amolecido um pouco. Voltou a chup�-lo do jeito que estava. Queria ser penetrada com ele completamente duro.

— Agora... P�e nela...

Para facilitar arrastou uma almofada para baixo dos seus quadris e abriu as pernas. Carlos penetrou-a devagar, indo e vindo, para adentrar com jeito. Ela arregalou os olhos quando a invas�o se fez. Sentia os p�bis se tocarem.

— Que del�cia!

Ele come�ou a se movimentar, ela fechou os olhos, satisfeita.

— Ai, h� quanto tempo n�o sinto isso!

Depois de uns minutos, deu outra ordem.

— Vamos para o tapete... Ou melhor, vamos para minha cama...

Puxando-o pela m�o conduziu-o ao quarto. A cama estava arrumada, mas s� tinha um travesseiro. Fl�via puxou a colcha. O len�ol salm�o, combinando com a fronha, estava impec�vel.

Deitou-se lado e levantou a perna.

— P�e em mim assim, nessa posi��o...

Carlos ajoelhou-se entre as pernas nas dela e penetrou-a, formando a letra X. Era o que Flavia queria, pois assim podia pressionar e esfregar seu clit�ris na coxa dele. Al�m do mais, o pau dele adentrava-lhe mais profundamente.

Come�aram a movimentar-se ao mesmo tempo. �s vezes se desencontravam e ela perdia a frequ�ncia.

— Por favor, fique um pouquinho parado...

Ele obedeceu. Fl�via come�ou a se esfregar nele e faz�-lo entrar e sair. Pedro estava boquiaberto com a destreza dela.

Seus gemidos foram intensificando, o gozo estava por vir. Ent�o, gritou e mordeu o travesseiro, enquanto tentava controlar a respira��o.

Come�ou a rir descontrolada.

— Voc� gozou... – Carlos comentou, um tanto surpreso.

— �. E como!

— Fiquei o tempo todo pensando que n�o conseguiria fazer isso.

— N�o se preocupe, j� te falei. Fa�a do jeito que te pedir e deixe comigo...

— Certo...

Ela se mexeu e ele saiu.

— N�o quer sentir o gosto do meu gozo?

— Chupar voc�?

— Saborear. Est� fresquinho... Quer dizer, quentinho.

Fl�via ajeitou-se no travesseiro e manteve as pernas abertas. Ele deitou de bru�os e aproximou o rosto do sexo avermelhado. Abriu os grandes l�bios, viu a entrada da vagina que se refazia e o l�quido que come�ava a escorrer. Como usara camisinha, aquilo era tudo dela. Come�ou a lamber com calma, receoso. Por�m, gostou do sabor, do cheiro... Sugou, finalmente, com prazer.

Ela passou a gemer, enquanto acariciava os cabelos dele.

Quando se cansou, levantou a cabe�a e a encarou.

— Gostou do meu gosto?

— Adorei... — Fez uma cara de carente. — Preciso gozar, sen�o vou explodir...

— �, coitado! E eu pensando s� em mim. Como quer fazer?

Ficou pensativo.

— Se quiser gozar nela tem que ser de camisinha...

— Queria gozar na sua bunda...

— De novo? Voc� gostou dela, n�o �?

— Muito. � muito gostosa!

— Quer que eu fique de quatro?

— Sim...

— Ou de bru�os?

— De bru�os...

Ela virou-se com ele queria. A vis�o era estonteante.

— Vem que eu te ajudo...

Separou as n�degas, expondo o pequeno orif�cio.

— Tirou a camisinha?

Carlos tinha se esquecido dela. Tirou-a com pressa. Ajeitou-se sobre as coxas e colocou o pau duro no lugar certo. Pressionou e sentiu que adentrava sem muita resist�ncia. Precisou recome�ar umas duas ou tr�s vezes e logo estava atolado nela.

Fl�via abra�ou o travesseiro com for�a. Sentia o reto alargado, mas sabia que aquele desconforto logo passaria. Respirou fundo e esperou.

Enquanto isso, o amante come�ava a se mexer, fazendo o falo entrar e sair. O choque com as n�degas macias, aliado ao aperto que sentia no p�nis, aumentava sua excita��o de forma crescente. Aumentou o ritmo, arrancando de Fl�via gemidos mais longos, mais altos.

Eram quase gritos agora. Ele acelerou ainda mais para gozar. Urrou de prazer ao despejar tudo que podia dentro dela.

Estavam ambos ofegantes, satisfeitos.

Carlos estirou-se sobre o corpo amolecido. Ela o agarrou pela n�dega, para que n�o sa�sse do seu interior, e virou-se de lado, obrigando-o a fazer o mesmo. Carlos respirava o perfume de sua nuca. Ficaram em sil�ncio, de olhos fechados...

-19-

— Voc� vai mesmo ficar a noite toda?

— Sim. At� amanh� cedo.

— Que bom. Vamos aproveitar cada minuto.

— Ele est� “ca�d�o” agora.

Ela riu e virou-se para ele.

— Voc� continua preocupado. Quando disse que ir�amos aproveitar, n�o estava pensando que ele tem que ficar duro o tempo todo. A cada vez que goza demora mais para se recuperar. Mas n�o h� pressa, eu n�o estou com pressa. Adoro a sua companhia, conversar com voc�, te beijar...

— � mesmo?

— �. Voc� tem a boca gostosa, seu beijo � gostoso.

— � bom saber disso.

— Seu brinquedinho tamb�m � gostoso.

Agarrou-o com carinho.

— Adorei chup�-lo.

— Adorei chupar voc� tamb�m.

— � mesmo? Gostou do meu gosto?

— Muito.

— Sou capaz de gozar na sua boca. Acredita?

— Como? Se eu chupar voc�?

— Tamb�m. Mas tem outras formas...

Olhou para o membro que acordava em sua m�o.

— Tem gente que est� levantando!

Riram.

— Vai lav�-lo... Quero brincar com ele.

— Precisa?

— Sim, querido. Voc� o colocou na minha bunda, esqueceu?

Enquanto isso, ela pegou uma toalha higi�nica no criado mudo e limpou entre as n�degas o l�quido que sa�a. Depois estendeu a pe�a na cama e ajoelhou-se sobre ela para que o resto do gozo tivesse onde cair. Contra�a os m�sculos internos para expeli-lo. N�o demorou muito para come�ar a pingar no tecido.

Carlos a pegou nessa posi��o.

— O que est� fazendo?

— Voc� est� saindo de mim. Quer ver?

Ele jogou-se na cama a tempo ver o fio que sa�a dela.

— Ai, meu Deus, vou empurrar para dentro de novo.

Disse isso enquanto a impelia a ficar de quatro.

— N�o! Agora n�o. Sen�o voc� vai ter que lav�-lo outra vez.

— Tudo bem por mim. Deixa, vai!

Ela riu, concordando.

— Tudo bem, ent�o. Aproveite...

Posicionou-se de quatro e dobrou a toalha que perdera a finalidade. Ele aninhou-se entre suas pernas dobradas e colocou o pau, completamente endurecido, no orif�cio exposto. Empurrou com for�a. Fl�via arregalou os olhos ao sentir a invas�o sem escr�pulos. Sentiu o ar faltar e um arrepio, que atravessou seu corpo.

— Calma, voc� vai me arrega�ar assim!

Ele se fez de surdo e come�ou um vai-e-vem fren�tico. Tirava quase tudo para enfi�-lo de uma vez. Fl�via come�ou a gemer alto. Estava preocupada. At� onde ele iria com aquela f�ria?

No entanto, seu corpo resistiu bem e ela se tranquilizou. Apenas torcendo para que gozasse logo.

Carlos n�o estava acreditando que aquela bunda estava à sua disposi��o. Chocava-se contra ela cada vez mais forte. Sentia a maciez contra seu p�bis. Reparou nas costas lisas, sem manchas; nos cabelos claros que escorriam pelo ombros e que ela, de vez em quando, colocava atr�s da orelha. Era in�til, logo ca�am pelos movimentos bruscos que era obrigada a fazer.

O gozo veio sem controle. Agarrou-a pelas ancas e empurrou tudo que p�de para ejacular o mais fundo poss�vel.

Ent�o saiu dela e caiu de costas na cama, ofegante. Aliviada, Fl�via tornou a pegar a toalha e, ficando de joelhos, esperou que mais esse gozo sa�sse dela.

Olhou-o com desejo.

— Que f�ria! Pensei que n�o fosse aguentar!

— J� vi que voc� aguenta qualquer coisa...

— Menos apanhar. N�o fa�a isso, t� legal?

— Claro. N�o estava pensando nisso.

— �timo. Pode fazer comigo qualquer outra coisa que desejar.

— Meu Deus, acho que estou sonhando.

-20-

Permaneceram dormitando por um longo tempo.

Fl�via acordou antes dele. J� passava da meia-noite. Analisou-o com carinho. O p�nis jazia tombado sobre a virilha. Nem assim era pequeno. Riu. N�o podia ter arrumado um amante melhor. Sentiu vontade de despert�-lo chupando-lhe o pau. Iria adorar, com certeza. Mas lembrou-se do acontecido e que estava impr�prio para beijos. Suspirou. Ent�o, levantou-se com cuidado para preparar alguma coisa para comerem. Pensou num ch�.

— Ser� que ele vai gostar?

Ainda dormia quando voltou com a bandeja. Sentou-se na cama, ele se mexeu.

— Posso acender a luz?

— O que foi?

— Nada. Fiz um ch� com bolachas para n�s. Voc� gosta?

— Gosto. Estou faminto mesmo...

Comeram em sil�ncio.

— Nossa! J� � t�o tarde?

— Pois �. Dormimos demais...

Terminaram o desejum.

— Estava uma del�cia.

— Obrigada.

Fl�via levantou-se para levar as coisas para a cozinha.

— Aproveite para lav�-lo...

— Precisa mesmo?

— Se quiser que eu d� uns beijos nele...

Saiu. Carlos levantou-se rapidinho e foi atender-lhe o pedido. Quando voltou a se deitar, seu p�nis j� ficara intumescido apenas com a expectativa do ia acontecer.

Fl�via voltou logo. Excitada ao v�-lo daquele jeito, apagou a luz, despiu-se com calma e ajoelhou-se entre as pernas do amante. Suas m�os pequenas envolveram-no. Massageou-o demoradamente, fazendo com que endurecesse ainda mais. Ent�o o beijou e o lambeu in�meras vezes. Quando o abocanhou, Carlos pensou que fosse gozar. Foi por pouco. A boca quente engoliu o pau por inteiro. Como poderia ter feito isso? Ergueu o corpo para ver melhor. Os l�bios tocavam seu p�bis, enquanto pressionava para que entrasse mais. Arregalou os olhos e jogou-se volta no travesseiro para apreciar melhor.

Fl�via sabia fazer aquilo. Suas perip�cias demoraram. Controlava o gozo com maestria. E sorria ao v�-lo se contorcer.

Finalmente decidiu concluir seu trabalho. Enquanto a m�o esquerda massageava o escroto delicadamente a outra subia e descia pelo mastro, enquanto sugava com for�a a cabe�a. De vez em quando o engolia todo para lubrific�-lo.

O gozo veio numa explos�o. P�de senti-lo subir pelo pau e esguichar em sua boca. Se pudesse se tocar, Fl�via teria tido um orgasmo tamb�m, tal era a sua excita��o. Adorava o que estava fazendo. Realizava-se apenas com o prazer que provocava nos seus homens.

N�o foi deglutindo o s�men aos poucos, esperou que os jatos terminassem. Com a boca cheia, foi espalhando-o com a l�ngua. Era como gostava de saborear o esperma. Ainda tentou tirar do p�nis mais alguma coisa. Sentindo-se satisfeita, engoliu tudo de uma vez.

E continuou suas brincadeiras at� v�-lo completamente arriado.

-21-

Acordaram com a claridade entrando pela janela.

— Bom dia, querido.

— Bom dia.

— Dormiu bem?

— Desmaiei...

Ela riu.

— Eu tamb�m.

Olhou para o rel�gio.

— Voc� precisa ir embora.

— Eu sei. � uma pena.

— Est� satisfeito?

— Muito.

Carlos come�ou a sair da cama.

— J� vai?

— Preciso fazer xixi...

— Ah. Eu tamb�m.

— Quer ir primeiro?

— N�o, pode ir.

Quando voltou, ela foi. Vestia um roup�o de seda que delineava seu corpo. Como podia ser t�o apetitosa?

Ao voltar viu que ele estava bolinando o p�nis e que este come�ava a reagir.

— O que � isso? Est� com segundas inten��es para comigo?

— Est� disposta?

— Estou sempre disposta.

Despiu-se e posicionou-se ao lado do amante. Esticou-se para pegar um preservativo no criado-mudo. Depois de aberto o inv�lucro, come�ou a beijar o falo para prepar�-lo. Quando estava endurecido, amea�ou vesti-lo, quando parou, e passando a perna sobre o mo�o, come�ou a esfregar o p�nis desprotegido na vulva.

— Vou deixar voc� entrar assim, s� um pouquinho, para se lembrar que fez isso.

Remexeu-se para consegui-lo. Logo sentia que estava inteiro dentro de sua vagina. Permaneceu um instante sentada.

— S� um minuto, t�? N�o goze...

Subiu e desceu o corpo para faz�-lo entrar e sair.

— Que del�cia! Iria adorar se pudesse gozar nela.

— Eu tamb�m!

— Mas n�o pode.

Saiu de cima dele.

— � melhor n�o arriscar...

Colocou-lhe o preservativo e sentou-se novamente nele. Voltou a se movimentar.

— Agora, sim. Pode gozar.

Carlos esticou os bra�os e agarrou-lhe os seios que balan�avam. T�o macios, t�o delicados! Apertou os bicos. Depois os puxou. Fl�via gemeu. Gostava daquilo. Aumentou o ritmo. Sentiu que o mo�o estava pr�ximo do orgasmo. Agarrava seus seios, mas com delicadeza apesar disso. Urrou quando aconteceu. Ela riu, satisfeita...

-22-

Saiu de cima dele e posicionou-se entre as pernas aberta. Com cuidado, tirou a camisinha. Analisou o conte�do.

Carlos mal conseguia levantar a cabe�a.

— Quase morri...

Fl�via riu de novo. Viu o p�nis tombado, mas ainda intumescido. Seu cora��o acelerou com a id�ia que teve. Virou o preservativo e fez com o conte�do escorre sobre o falo. Come�ou a lamb�-lo freneticamente.

— N�o acredito!

Nem ouviu o que Carlos falou. Sua l�ngua agia sem parar. Em poucos minutos tinha secado todo ele. Por fim, abocanhou e o sugou para finalizar.

-23-

Um pouco mais tarde, acompanhou o jovem amante at� à porta.

— Espero que n�o tenha problema em casa.

— N�o se preocupe.

Parou um instante.

— E o seu marido? Quando volta?

— Nunca mais.

— Como?

— N�o volta mais. Estamos nos divorciando.

— Est� brincando?

— N�o, estou falando s�rio.

— Por que n�o me disse antes?

— Mudaria alguma coisa?

— Acho que n�o.

— Na verdade, tive medo que sabendo que n�o era mais casada voc� perdesse o interesse por mim.

— De jeito nenhum. Nunca me preocupei com isso.

— Bom, v� para casa e pense. Agora voc� pode vir aqui quando quiser.

— Jura?

— Juro. Pelo menos at� eu ir embora.

— Ir embora? Est� brincando...

— N�o. Vou embora daqui a umas tr�s ou quatro semanas.

Ele estava boquiaberto. Ela sorriu. Abriu o roup�o para mostrar que estava nua.

— At� l�, se quiser aproveitar, estarei sempre pronta para te receber...

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