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APAGANDO O FOGO NO MEU...

Para a minha familia, eu sou um cara exemplar. Bom filho, �timo aluno, nunca dou problemas. Carinhoso com meus pais, av�s, tios, primos, vivo uma vida bem familia, participo das festas, sou prestativo com todos. Sempre comunico aonde vou, eles conhecem todos os meus amigos e at� suas fam�lias. Nunca chego tarde em casa sem avisar. O filho que quaisquer pais gostariam de ter.

Mas, e h� sempre um, mas h� um outro lado que eles nem desconfiam. Ali�s, ningu�m desconfia. Eu tenho 19 anos agora, mas, desde os 1314, descobri que eu gosto mesmo � de homens, de machos. No come�o, foi dif�cil pra caramba, eu n�o aceitava de jeito nenhum. Mas, nos jovens, o tes�o est� à flor da pele e foi uma luta entre a aceita��o e o tes�o. E, � claro que o tes�o e o desejo sempre falam mais alto, principalmente nessa fase em que os horm�nios est�o em ebuli��o.

J� fiquei com alguns carinhas do col�gio, quando fui dormir na casa deles ou eles na minha casa. Mas, n�o gostei muito da experi�ncia, ou da inexperi�ncia. Minha e deles. N�o foi nada daquilo que eu pensava e esperava. Foi uma coisa meio r�pida, sem muitas preliminares, meio vazia. Mete aquilo naquilo e pronto, ejacula��o precoce, sei l�. Eu quero trepar com um macho de verdade, � isso que eu quero. Vejo nas novelas da TV, em filmes, leio os contos na Internet, mas, parece que eu nunca viverei uma experi�ncia de acordo com meus sonhos rom�nticos e minha testosterona à flor da pele.

Enquanto isso, minha vida �, tirando essas poucas experi�ncias, totalmente heterossexual. Vou a baladas, a festas com os e com as colegas, amigos, primos e primas. Beijo as meninas, mas n�o sinto nada. Agora tenho mais liberdade, ganhei uma moto e no ano que vem vou pra faculdade.



As coisas quando t�m que acontecer, acontecem quando e onde a gente menos espera. No col�gio, vamos ter um treinamento de inc�ndio e eu sou escolhido pra fazer parte da brigada de inc�ndio. Sou um esportista, jogo futebol, pratico nata��o, fa�o academia e sou forte, com um corpo bem definido. Sou claro, cabelos e olhos castanhos claros, tenho 1,80 m, peso 72 kg. A meninada d� em cima de mim pra caramba e vive dizendo que eu tenho uma bundinha muito gostosa.



Com mais dois colegas, vamos a um quartel do Corpo de Bombeiros para um treinamento. Depois, vamos repassar para os outros colegas do col�gio o que aprendermos l�. O Corpo de Bombeiros � a corpora��o da PM mais respeitada e admirada pela popula��o. S�o her�is, sempre dispostos a arriscar a vida pra salvar.

Junto com outras escolas, somos levados a uma sala pra uma prele��o inicial e um treinamento te�rico. � o pr�prio comandante do quartel quem d� a aula. Depois, somos encaminhados ao treinamento pr�tico. Somos apresentados à turma do quartel encarregada do nosso grupo. O respons�vel � um tenente de uns 35 anos. Eu nunca tinha reparado como a farda daqueles homens deixa eles uns tes�es. Cada puta hom�o, de tirar o chap�u. O Tenente � um neg�o de mais de 1,90 m. Eu tamb�m nunca tinha prestado aten��o num negro. Sou preconceituoso, tanto quanto a maioria dos brasileiros brancos, chamados de boa familia. Nunca convivi com ningu�m da ra�a negra, vivo num mundo de brancos, s� frequento lugares em que a esmagadora maioria � branca. Quando a gente v� um negro num shopping, at� chama a aten��o por n�o estarmos acostumados a isso. Negro que a gente conhece �, geralmente, jogador de futebol, esportista, cantor, m�sico e assim mesmo s� nos est�dios, shows, no cinema e na TV. Simplesmente, n�o faz parte do meu mundo.

Por isso, eu me surpreendo prestando tanta aten��o no Tenente. Nunca me havia imaginado sentindo tes�o por um cara bem mais velho, fardado e negro, ainda por cima. Mas, a verdade, � que eu t� achando ele lindo. Durante o treinamento, cada vez que ele chega perto de mim, fico nervoso, meu cora��o dispara, nada d� certo, sai tudo errado.

Sempre tem aquela zoeira dos colegas. Pega na mangueira, cuidado com a mangueira. A mangueira � muito grossa. Olha s�, ele leva jeito pra pegar na mangueira. Faz parte da brincadeira.

Tem uma hora em que estamos s� o Tenente e eu, um pouco afastados do grupo.

- Assim, �, voc� pega e segura com for�a que, quando o jato for sair, ela n�o escapa das tuas m�os.

Quando ligam a �gua, a mangueira escapa das minhas m�os e s� n�o nos molhamos porque desligam bem r�pido.

- Parece que voc� n�o tem pr�tica de segurar na mangueira. T� com medo ou � porque ela � muito grossa?

Ele t� insinuando alguma coisa ou s� brincando comigo? Olho pra cara dele e ele d� uma piscada, com um sorriso bem c�nico e uma cara de safado. Bem, j� que � assim, resolvo participar da brincadeira.

- Pr�tica de segurar a mangueira, eu n�o tenho nenhuma mesmo, mas n�o t� com medo n�o. Acho que eu preciso de mais treinamento.

- � pra isso que n�s estamos aqui. Vem, vamos fazer outra vez.

E, com toda a paci�ncia do mundo, ele recome�a at� que eu fa�o corretamente. Depois, vamos para as outras fases, extintores, escadas e os outros equipamentos. Vem a hora do almo�o. Vamos todos para o refeit�rio do quartel e eu me sento com os meus colegas de escola. O Tenente vem com sua bandeja e se senta no lugar em frente a mim. Ficamos todos conversando. Noto que ele come bem devagar e eu me pego fazendo o mesmo. Meus dois colegas terminam logo e saem da mesa.

- E a que devemos a honra do Tenente ter escolhido sentar com a nossa turma?

Ele d� um sorriso largo e bem c�nico.

- Sempre tem um participante que chama mais a aten��o do instrutor.

- Nesse caso, aquele que teve maiores dificuldades com a mangueira, tirou nota zero nessa parte do treinamento. T� gozando com a minha cara tamb�m, como os meus colegas?

- Voc� t� usando palavras muito interessantes: mangueira, zero, que lembra outra coisa, treinamento e gozar.

- Tem raz�o, Tenente, s�o todas palavras que podem ter um duplo sentido.

- Inteligente o rapaz. Capta as coisas r�pido.

- Bem, acho que j� terminamos de almo�ar. O que vai ser agora?

- Primeiros socorros. Quando eu for ensinar a fazer a respira��o boca a boca voc� poderia se oferecer pra ser a cobaia.

- Muito engra�adinho o Tenente. T� pior que os meus colegas, sempre fazendo piadinha.

- Talvez n�o sejam piadinhas e eu esteja falando s�rio.

- � melhor a gente encerrar a conversa por aqui, t� caminhando pra um terreno muito perigoso.

- Eu sou bombeiro, lembra? Adoro enfrentar o perigo.

- Eu nunca enfrentei o perigo.

- Pois voc� n�o sabe o que t� perdendo. A vida � um risco. Mais dia, menos dia todos temos que enfrentar o perigo.

- T� bom, Tenente, quando eu decidir enfrentar o perigo, eu pe�o a sua ajuda, assim voc� me ensina como fazer.

- Vai ser um prazer.

E voltamos para o treinamento. Na hora da respira��o boca a boca, come�am as goza��es dos colegas, dando nome ao boneco. O Tenente olha pra mim, bem na hora que se curva pra fazer a respira��o no boneco. Eu gelo de cima em baixo, um frio passa pela minha espinha. � tarde, quando termina o treinamento, recebemos um certificado. Quando o Tenente me entrega o meu, ele me diz bem baixinho.

- Quando voc� decidir enfrentar o perigo, n�o esquece de olhar atr�s do certificado.



N�s nos despedimos de todos no quartel e vamos embora. Antes de pegar minha moto, n�o resisto à curiosidade e olho atr�s do meu certificado. Ele tinha anotado o n�mero de um celular. Volto pra casa pensando no Tenente. Bem atrevido! Tinha me cantado na maior. Mas, ele n�o faz o meu tipo, pra come�ar � negro, segundo, n�o tenho tes�o em caras de farda, tento me enganar. Mas, ele tinha conseguido plantar uma semente. � a primeira vez que me acontece algo semelhante e isso mexe comigo. Ser� que � assim que as coisas funcionam? Mas, o Tenente? Eu tamb�m n�o dou pinta, mas sei que eu gosto de homens, desejo e me sinto muito atra�do por eles, principalmente por um de meus professores, um outro colega da minha turma, alguns que eu vejo na rua ou na academia.

Uma semana depois, � o dia do treinamento de inc�ndio no col�gio. Quando trein�vamos os outros alunos, as mesmas brincadeiras do quartel tinham acontecido. Foi inevit�vel n�o me lembrar do Tenente. Para minha surpresa, o Tenente vem com um outro bombeiro assistir ao treinamento, mas eu n�o tenho oportunidade de ficar sozinho com ele. Mas, durante o treinamento, v�rias vezes nossos olhares se cruzam e, na hora de se despedir, ele aperta minha m�o com for�a e d� uma piscada.

Quando eu entro na internet, meio sem querer querendo, entro num site s� de homens negros. Minha nossa! Corpos maravilhosos. E cada puta cacet�o! Mas, nesses sites eles s� exp�em os bem dotados, tanto brancos como negros. De qualquer forma, eu t� admirando homens negros!



Por coincid�ncia, logo a seguir, no col�gio, temos uma semana inteira dedicada ao estudo da ra�a negra. Palestras, filmes, document�rios, at� uma visita a uma comunidade quilombola. Tudo aquilo me faz pensar e repensar meus conceitos, rever o porque do meu preconceito. Talvez, se eu n�o tivesse conhecido o Tenente, eu n�o me interessaria tanto, tenho que confessar a mim mesmo. Talvez n�o � bem verdade. A verdade � se eu n�o tivesse conhecido o Tenente... O desgra�ado conseguiu. Estou pensando muito nele. S� falta tomar coragem e enfrentar o perigo. Mas, entre o pensamento e a a��o, vai uma grande dist�ncia. Tento me enganar, achando que � s� curiosidade, n�o confessar a mim mesmo que � tes�o, desejo mesmo. Fico num ligo n�o ligo por bastante tempo, at� que tomo coragem. Pra azar meu, o telefone t� fora de �rea. Bem, eu tentei.

No dia seguinte, meu celular toca. � ele. Atendo? N�o atendo? Atendo.

- Al�, t� ligando pra esse n�mero porque t� registrado no meu celular.

- Aqui � o Fernando. Eu liguei pra voc�.

- Fernando? Tem certeza que voc� ligou pra mim? Aqui � o Kiko.

- Eu n�o conhe�o o Kiko, conhe�o o Tenente Soares.

- � ele mesmo.

- Voc� me disse que quando eu decidisse enfrentar o perigo eu te ligasse.

- Ah, voc�! Fernando, o do treinamento com a mangueira. Demorou pra ligar, hein?

- Voc� tinha tanta certeza assim que eu ia te ligar?

- Pra te falar a verdade, n�o, n�o tinha n�o. E voc�, t� preparado mesmo pra enfrentar o perigo?

- Se eu t� te ligando...

- Voc� � orgulhoso mesmo, n�o d� o bra�o a torcer.

- N�o, n�o � nada disso...

- � claro que � isso... Mas, deixa pra l�. Quando e onde a gente pode se ver e bater um papo, ent�o?

- Hoje à noite, no Shopping?

- Um branquelo como voc� se encontrando com um neg�o num shopping? Acho que n�o ia dar muito certo. Voc� j� reparou quantos negros voc� encontra num shopping aqui em S�o Paulo?

- �, voc� tem raz�o.

- Pois �, eu acho que chamaria muito a aten��o e voc� n�o t� preparado pra enfrentar esse tipo de situa��o.

- O que voc� sugere ent�o?

- Bem, eu sugiro o meu apartamento.

- Assim, no primeiro encontro?

- Ah! Quer dizer que voc� j� considera isso um primeiro encontro? Estamos evoluindo...

- P�ra de gozar na minha cara, fala s�rio.

- E voc� quer que eu goze onde?

- Eu vou ter op��o?

- Claro, mas de qualquer jeito eu vou gozar em todas as op��es poss�veis e imagin�veis.

- T� me deixando excitado.

- Voc� ainda n�o viu nada, vou te deixar muito mais. Mas, vamos deixar o virtual de lado e cair na real. Que tal a gente se encontrar num caf�?

- Tudo bem. Diz aonde.

E ele me passa o endere�o de um caf�.

- T� bom, ent�o. A gente se v�.

- At� a noite, ent�o. Como o pessoal te chama?

- Nando.

- At� a noite, ent�o, Nando.

Eu combino com um colega pra me dar cobertura, caso meus pais me procurem. � a primeira vez que saio sem dizer exatamente aonde vou. Minto e fico com a consci�ncia pesada por causa disso.

Eu chego primeiro no Caf� e me sento numa mesa bem discreta. A �ltima coisa que eu quero � que algu�m conhecido me veja. Da� a pouco, ele chega. Tenho que reconhecer que ele � um belo exemplar da ra�a negra. Alto, forte, atl�tico, um sorriso lindo, t� de jeans e camiseta. Ele chama a aten��o pelo porte. Eu o examino todinho, enquanto ele vai chegando. Tem um volume entre as coxas magn�ficas que � maravilhoso.

- Posso me sentar?

- Eu tinha marcado com uma outra pessoa, mas pode sim.

- Marcado com uma outra pessoa?

- �, com o Tenente Soares. Acho que tava esperando voc� chegar de farda.

- N�o ia fazer diferen�a. A examinada que voc� deu em mim, de cima em baixo, me desnudou completamente e, sem roupa, o Tenente Soares e o Kiko s�o a mesma pessoa. Gostou de me ver sem roupa?

- Talvez a minha imagina��o n�o fa�a jus ao verdadeiro conte�do das tuas roupas.

- Sabe o que eu gosto em voc�? Dentre muitas coisas, � claro.

- Diga a�, l� vem piada.

- N�o, n�o � nada disso. � que voc� n�o se deixa pegar. Sempre tem uma boa resposta pra tudo, na ponta da l�ngua, por mais que eu te provoque.

- N�o menospreze a intelig�ncia e o senso de humor dos jovens. Nem todos s�o babacas, s� a maioria.

- E voc� pertence a uma minoria?

- Tanto quanto voc�.

- Mas, eu n�o sou t�o jovem.

- N�o � essa minoria a que me refiro.

- J� que estamos falando a mesma l�ngua, por que a gente n�o vai direto ao ponto?

- Porque eu t� gostando de conversar com voc�.

- Pra quem nunca chegou perto e nunca conversou com um negro na vida, at� que � um grande progresso.

- � verdade. Ainda bem que a gente tem o direito de mudar de id�ia. J� disse um grande autor brasileiro que s� n�o muda de id�ia quem n�o tem id�ias para mudar.

- Al�m de mauricinho, o rapazinho � intelectualizado.

- A gente faz o que pode, eu diria bem informado. N�o acho que eu seja mauricinho, acho que nunca tive a chance. E, talvez seja isso que eu esteja esperando de voc�, que me d� uma chance.

- Exatamente qual?

- Por ora, a chance de te conhecer melhor.

- J� � um bom come�o.

- N�o vou negar que eu sou preconceituoso. Voc� � o primeiro negro que eu conhe�o. Mas, n�o � culpa minha, acho que o meio em que eu vivo � assim. E tem sido assim h� muito tempo no nosso pa�s.

- Sem d�vida.

- Eu t� fazendo minha li��o de casa e t� procurando superar meu preconceito. Na teoria a coisa caminha, voc� pode me ajudar na pr�tica.

- Vou gostar muito. E quando a gente come�a?

N�o posso deixar de dar um sorriso.

- Vai com calma, eu sou um rapaz de familia.

- Eu tamb�m.

- Voc� � casado? Tem filhos? Quantos anos voc� tem?

- Vou te dar um resumo da minha biografia, mas depois voc� vai ter que me contar sobre voc�.

- Tudo bem, pode come�ar. Sou todo ouvidos.

- O que eu fa�o, voc� j� sabe. Tenho 35 anos, j� fui casado, tenho uma filha. Estou na Corpora��o j� h� 19 anos. Moro sozinho. Agora � tua vez.

- Voc� sabe onde estudo, j� esteve l�. Moro com meus pais e minha irm�, mais velha um ano que eu, que vou fazer 19. Quero ser advogado, igual aos meus pais e meus av�s.

- P�, a familia � cheia de tradi��es. Advogados por tr�s gera��es.

- Duas. Eu ainda t� longe de chegar l�.

- Mas vai chegar, n�o tenho d�vida. � muito inteligente.

- Estudo pra caramba, isso sim.

- Voc� � todo certinho, n�o � mesmo? Bom filho, bom aluno, um anjinho.

- Se eu tivesse algo de anjinho, n�o estaria aqui conversando contigo. Meus pensamentos n�o s�o nada puros, muito pelo contr�rio.

- Apesar de impuros, n�o s�o errados. Faz parte da natureza humana.

- Quando come�amos a conversar, voc� disse que havia outras coisas que voc� gostava em mim, al�m de eu ser muito direto quando voc� me provoca.

- T� curioso, �?

- Voc� pode come�ar dizendo porque pegou no meu p� l� no quartel e n�o de qualquer outro dos garotos que estavam l�, na mesma turma.

- Eu n�o peguei no teu p�. Voc� se sobressai, � um l�der nato. Em qualquer turma de treinamento, � natural que o treinador identifique uma pessoa assim, ajuda com o grupo.

- T�, essa � uma resposta t�cnica. Parab�ns. Agora, vamos ao que interessa. Voc� faz isso sempre, d� uma cantada descarada nos garotos que fazem treinamento l� no quartel?

Ele d� aquele sorriso c�nico.

- T� me encostando na parede. N�o, nunca tinha acontecido antes. Essas coisas, a gente n�o consegue explicar direito, foi um impulso. Havia alguma coisa no teu olhar que me atraiu. E ainda atrai, a mesma atra��o, talvez, que voc� sente por mim.

- Apesar da minha inexperi�ncia total, a primeira atra��o entre duas pessoas � f�sica.

- Voc� t� certo, mas n�o entendo a parte da inexperi�ncia total.

- S� tive algumas inexperi�ncias anteriores e n�o gostei muito. Mas tenho muita vontade.

- Caramba. Pensei que esse tipo de pessoa estivesse extinto, que n�o existisse mais. E, se voc� tem vontade, o que te impede?

- Basicamente, medo, n�o da situa��o em si. Medo de me envolver com a pessoa errada.

- De enfrentar o perigo.

- Minha vida vai virar de pernas pro ar.

- N�o vai ser s� a tua vida que vai virar de pernas pro ar. Voc� tamb�m.

- Eu sei. Mas, vai mais devagar, por favor.

- Tudo bem, eu vou puxar o freio de m�o. A arma dos advogados � a palavra.

- E a do bombeiro � a mangueira, o extintor, primeiros socorros, mas voc� tem uma l�bia... E me seduziu.

- T� com o freio de m�o puxado, n�o vou dizer nada.

- O maior problema sou eu mesmo. Eu poderia dizer que � minha familia. Mas, fui eu quem acostumou eles assim. Hoje, � a primeira vez que eu saio sem dizer exatamente aonde vou e eu n�o posso mudar essa situa��o de uma hora pra outra. Se eu tivesse uma namorada, seria praticamente intimado a apresenta-la à minha fam�lia.

- Apresentar um namorado, ent�o, seria um esc�ndalo.

- Voc� pode imaginar. S� tem um jeito, viver um momento de cada vez e ganhar tempo.

- Isso significa que no nosso pr�ximo encontro voc� vai aceitar meu convite pra ir ao meu apartamento?

- Quase isso. Significa que eu vou te convidar pra passar o fim de semana comigo.

- Aceito.

- Afoito voc�. Eu nem disse onde, quando.

- Sendo com voc�, topo qualquer parada. Eu j� te falei que te acho um gato?

- Ainda n�o, demorou.

- Voc� me fez puxar o freio de m�o, lembra?

- �, e agora o ve�culo t� sem freio, totalmente. Eu tamb�m te acho um gato.

- Que legal! Eu achei que voc� nunca ia falar isso.

- Vou te falar ainda muitas outras coisas. Mas, deixa eu te explicar. N�s temos uma casa em Campos do Jord�o e por ser ver�o agora, ningu�m da familia vai l�. N�s poder�amos ir na sexta-feira e voltar no domingo.

- Legal, duas noites inteiras com voc�.

- Ainda bem que voc� entende de treinamento. Vai ter que usar todos os recursos dispon�veis, principalmente a mangueira e o extintor pra apagar inc�ndio.

- Com voc�, como fonte de inspira��o, nada disso � problema.

- Eu preciso ir agora. Te pego na sexta-feira, ent�o.

Combinamos os detalhes da viagem e nos despedimos. Eu resolvo ter uma conversa s�ria com a minha irm�, contar a ela o que t� acontecendo. � uma forma de aplacar a minha consci�ncia por ter que mentir novamente aos meus pais e ter uma aliada, algu�m com quem conversar sobre o assunto. Somos muito chegados e ela me conta as transas dela com seus namorados, mas n�o vai ser f�cil. A princ�pio, a rea��o dela � a pior poss�vel. Diz que eu s� posso estar louco, que n�o � poss�vel, essas coisas. No dia seguinte, ela me chama e continuamos a conversa. Ela havia pensado muito sobre o assunto, entende a situa��o e diz que vai me apoiar em tudo que eu precisar. Eu tinha certeza que essa ia ser a posi��o dela. Ela quer conhecer o Kiko e eu digo a ela que faremos isso quando eu voltar de Campos. Tudo acertado, pelo menos com minha irm�, eu digo a meus pais que vou viajar com um amigo. Chega a sexta-feira e eu apanho o Kiko no lugar combinado.

- E a�, animado pro fim de semana?

- Bastante. E voc�?

- Parece que demorou uma eternidade pra chegar a sexta-feira.

- Legal, a anima��o dos dois lados vai ajudar pra caramba.

No caminho, vamos conversando.

- Sabe, Nando, eu tive um relacionamento com um cara por 5 anos. Acabou faz um ano e, de l� pra c� eu conheci alguns outros, mas nada deu certo. Uma trepada e adeus.

- Poxa, 5 anos! E acabou por que?

- Ele foi transferido pela empresa onde trabalha para o exterior, queria que eu fosse com ele, mas eu teria que abandonar tudo aqui e n�o fui. Ele � mais velho que eu. Eu n�o sei onde tava com a cabe�a quando me interessei por um moleque como voc�.

- Moleque, �? T� arrependido? Ainda d� pra voltar atr�s.

- Se fosse pra voltar atr�s, eu n�o teria chegado at� aqui. Moleque sim, eu tenho 19 anos mais que voc�.

- �, voc� t� velho, vou te dar um baile.

- Isso � o que n�s vamos ver, quem vai dar um baile em quem.

Paramos num supermercado e compramos algumas coisas. Enfrentamos a estradinha de terra at� a casa. Chegamos j� no finalzinho da tarde.

- Que lugar lindo! No meio do nada.

- Amanh� eu te levo pra conhecer os arredores. Tem um lago, � bem bonito por aqui e quase ningu�m vem. S� no inverno. A casa � do meu av�.

Descarregamos o carro e damos uma geral na casa. Estamos na cozinha, quando ele me agarra por tr�s e beija minha nuca, morde e lambe minhas orelhas, aperta meus peitos, me encoxa e se esfrega em mim. Caramba! � isso que � tes�o? Me desmancho todo e grudo meu corpo ao dele. Ele me vira de frente pra ele e me d� um puta dum beijo na boca, daqueles... N�s nos abra�amos. A boca dele � enorme, com l�bios grandes, saltados pra fora e engole a minha todinha. � um beijo de l�ngua. Ajo por instinto para corresponder, pois nunca tinha beijado daquele jeito t�o ardente.

- Voc� me fez perder o f�lego, que puta beijo gostoso.

- Eu vou te fazer perder o f�lego de muitas outras formas esse fim de semana.

- Eu sei, mas t� preparado.

- Eu tamb�m, olha como eu j� t�.

Eu passo a m�o no cacete dele por cima da cal�a. T� dur�ssimo. Eu acaricio, pego, aperto.

- Eu quero dar pra voc� bem gostoso, meu neg�o.

- E eu vou te comer muito. Voc� vai ser todinho meu, tes�o. Vem, eu vi um tapete l� na sala e quero te foder l�. Vem.

E n�s vamos pra sala. J� t� escuro e eu acendo um abajur. N�s come�amos a tirar nossas roupas, um em frente ao outro, olhando bem nos olhos um do outro. Somos os dois desejo puro. Ficamos s� de cueca e nos abra�amos, os dois com os cacetes dur�ssimos, raspando um no outro. Ele tem um f�sico lindo, forte, bem definido. Eu tamb�m. Nossos beijos s�o ardentes, n�s nos deitamos no tapete e nossos corpos se entrela�am, parecem um s�. Ele me faz ficar deitado de costas e come�a a me dar um banho de l�ngua, mordidas, lambidas, chupadas. Eu estreme�o todinho, totalmente entregue aquele macho maravilhoso. Ele tira minha cueca e come�a a acariciar minhas coxas, subindo as m�os lentamente, enfia a m�o no meu reguinho e pega no meu pau, batendo uma punheta. Ele volta a me beijar.

- Caralho, que gostoso, Kiko.

- Voc� � que � muito gostoso, Nando.

Ele volta a beijar, acariciar, morder meus peitos, minha barriga, chupa meu umbigo e vai descendo, abocanha meu cacete, come�ando uma chupetona deliciosa. Eu gemo de prazer. Ele engole, saliva, pega no meu saco, segura na base do meu pau e me mama com aquela bocona e aqueles bei�os deslizando por toda a extens�o do meu pau. Ele enfia a m�o no meu reguinho e come�a a ro�ar o dedo no meu cuzinho. Eu me arrepio, me contor�o, levanto meus quadris, expondo ainda mais meu cuzinho à sua m�o e seus dedos. Eu n�o aguento e fa�o ele deitar, come�o a beija-lo, vou descendo, abocanhando seus peit�es, sentindo seu cheiro. � a vez dele gemer de prazer.

- Que boquinha gostosa, me chupa, tes�o, me chupa. Mama no meu cacete, mama.

Eu abaixo sua cueca e descubro um pau lindo, imenso, gross�o, um pau descomunal, extremamente grosso, comprido, com um saco enorme e uma cabe�ona de meter medo.

- Voc� n�o tinha me dito que � dotad�o.

- Mama, mama no meu cacete, mama, meu gostos�o.

Eu ponho minha boca em volta da cabe�ona e come�o a mamar. Vou enfiando ele na minha boca pouco a pouco. N�o chego nem na metade e ele j� bate na minha garganta. Fa�o um vai e vem cada vez mais r�pido, lambendo e engolindo as pequenas gotas de lubrifica��o de gosto salgadinho.

- Isso, gostos�o, chupa o cacete do teu macho, chupa, mama gostoso. Vou meter ele inteirinho no teu cuzinho, isso, assim, mete o boc�o.

E ele come�a a foder minha boca, movimentando os quadris. Eu t� adorando, gostando pra caramba. Imaginava, mas n�o sabia que seria t�o gostoso. Ele come�a a se movimentar e me faz ficar de ladinho e depois fica de quatro em cima de mim, sempre com o cacet�o na minha boca. Come�a a chupar meu pau e eu morro de tanto tes�o. Ele levanta minhas pernas e avan�a pro meu cuzinho, totalmente aberto. Lambe meu reguinho, morde meu saco e come�a a esfregar a pontinha da l�ngua no meu cuzinho. Que sensa��o incr�vel! Ele geme e suspira. � delicioso mamar aquela vara dura, que pulsa na minha boca. Seu corpo sobe e desce e eu pressiono sua glande em meus l�bios. Que cheiro, que sabor, que tes�o! Com uma das m�os, eu continuo tocando punheta no que sobra de seu pau fora da minha boca e com a outra brinco com suas bolas. Na posi��o em que estou, ele continua a explorar minha bunda com sua bocona, lambuzando meu cuzinho com a l�ngua. Beija minhas coxas, minha bunda, ao mesmo tempo em que seu dedo pressiona e acaricia meu cuzinho. Lambe meu rabo, mete sua h�bil linguona no meu cuzinho, deixando-o cheio de saliva, me fazendo sentir a press�o. Sua l�ngua passa por todo o meu reguinho, ele morde minha bunda. Seus dedos trabalham bem. Continuo lambendo, mamando e chupando seu cacete, quando sinto meu cuzinho ser for�ado pelo seu dedo, at� que me penetra, invade meu cuzinho.Tremo de tes�o. Hum! Meu cuzinho suga e engole seu dedo. Suprema del�cia, chupar e ter o rabo invadido. Ele continua a foder minha boca. Tira o dedo do meu cuzinho e d� umas palmadas na minha bunda.

- Puta cuzinho delicioso. Eu quero foder ele bem gostoso.

Ele volta a me penetrar com seu dedo, tirando e pondo, como se me fodesse com ele. Seus tapas fazem minhas n�degas esquentar. � delicioso sentir aquele macho me penetrando com sua l�ngua e seus dedos. Ele acelera o ritmo das bombadas na minha boca. Ele sai de cima de mim. Me cobre com seu corp�o, o cacet�o no meio das minhas coxas. Me beija na boca, no pesco�o, desce sempre me beijando, me lambendo, at� meus peitos, que ele segura e suga, morde, beija. Eu o abra�o, beijo, seguro sua cabe�a contra meu peito, acaricio, aperto seus ombros largos e fortes.

- Cara, que del�cia. Voc� � muito gostoso. Eu te quero. Quero dar gostoso pra voc�, vem, me come, eu t� morrendo de tes�o. Vem, vem.

Ele me abra�a e sussurra no meu ouvido.

Suas m�os apertam meus mamilos, me fazendo delirar.

- Quer sentir meu pau entrando na tua bunda?

- Quero!

- Eu vou te foder, seu sacana. Vou meter meu cacete todinho no teu cuzinho.

Ele se deita de costas no tapete, pega uma camisinha e me pede pra vestir o cacet�o dele. Eu come�o a colocar.

- Assim n�o, com a boca.

Depois que eu coloco a camisinha, passo gel e massageio o cacete dele, subindo e descendo, apertando, acariciando.

- Aaahhh, aaahhh, aaahhh, que gostoso! Fica de quatro que eu vou meter ele todinho no teu cuzinho. Fica, tes�o. Voc� quer ser a minha menina? Quer sentir o que sente uma mulher?

- Quero meu neg�o. Quero ser tua f�mea. Mete teu cacet�o no meu cuzinho, mete gostos�o.

Eu fico de quatro, com a cabe�a enterrada numa almofada, empinando minha bunda. Com as m�os pra tr�s, abro bem minhas n�degas. Ele se posiciona atr�s de mim, d� um beijo de l�ngua no meu cuzinho, encosta seu cacete no meu buraquinho e um calafrio passa pela minha espinha.

- Puta rabo tesudo, todo escancarado pra mim, t� piscando de desejo de levar meu cacete.

Meu cuzinho pede pra receber aquela tora. Ele come�a a esfregar o pau na entradinha, que j� t� toda escorregadia e vai me penetrando, enfiando a cabe�ona no meu cuzinho. Arde pra caramba quando a entradinha fica toda esticada, formando um anel em volta do gigante intruso.

- Uuuiii, uuuiii, uuuiii, aaaiii, aaaiii, aaaiii, t� doendo.

Ele p�ra e fica s� rebolando, deixando que eu me acostume com aquela cabe�ona dura dentro do meu cuzinho. Eu j� tinha dado o cu antes, mas nada comparado com o tamanho do cacete dele.

- Relaxa, gostos�o, relaxa. Te entrega que d�i menos. Teu cuzinho � muito apertadinho. Relaxa.

Enquanto ele fala, vai metendo o resto todinho. Eu sinto seus pentelhos e seu saco batendo na minha bunda, um volume atrevido batendo na minha bunda.

A dor � intensa, estou come�ando a perder o tes�o. Come�o a sentir a fric��o nas paredes internas do meu rabo, quando ele come�a um movimento de vai e vem. Estou todo molhado por dentro e o pau dele escorrega cada vez mais fundo. A cabe�ona bate nas minhas �reas mais sens�veis e meu tes�o volta, cada vez mais e eu empino o rabo mais e mais, escancarando ainda mais minha bunda pra ele. Ele soca cada vez mais fundo, aumentando o ritmo. Sinto aquele pau pulsante, quente e duro no cu, a penetra��o me deixa em chamas. A vara vai ganhando espa�o, abrindo meu cu, rasgando minhas pregas. � delicioso. Ele empurra ainda mais sua vara. Balan�o meu corpo, num vai e vem sincronizado com o dele. Estou dando para aquele macho gostoso como uma putinha. Que tes�o ser penetrado assim. Rebolo, engolindo aquela pica imensa, grossona e gostosa.

- Isso, rebola, meu putinho, deixa o teu neg�o te comer gostoso, seja minha menina, minha mulherzinha gostosa.

Ele t� todinho dentro de mim e seus movimentos cada vez mais fortes me levam ao c�u. Sinto os pelos dele na minha bunda, o saco dele batendo no meu. Um macho todinho enterrado em mim, com aquele cacet�o mexendo nas minhas entranhas, batendo na minha barriga por dentro. � uma sensa��o de entrega, uma sensa��o de estar todo preenchido por uma coisa enorme, todinha enterrada em mim, massageando as paredes internas do meu rabo, sentindo a sua umidade, as paredes escorregadias. Para mim � gostoso, � o m�ximo da passividade.

- Uau! Teu cuzinho � quentinho, apertadinho. Que del�cia!

Ele estoca, soca, castiga, mete e eu pare�o uma boneca de pano na ponta do pau dele, sem for�as e sem vontade de reagir, indo e vindo no balan�o das estocadas. S� quero ele para sempre dentro de mim, me comendo, me possuindo. Eu sou irremediavelmente dele, sei disso desde o momento em que ele entrou em mim, n�o quero mais que ele saia. Eu come�o a rebolar, jogo a bunda para os lados e fa�o um movimento de ida e vinda. Ele t� todo dentro de mim, 21cm de pau deliciosamente enterrados em mim.

- Agora voc� vai aprender a dar esse cuzinho pro teu macho!

Segura minha cintura e com uma �nica estocada, me penetra por completo. Ao som dos meus gemidos e gritos, ele repete v�rias vezes, tirando tudo e voltando a enterrar de uma s� vez. Ele tira tudo e meu cuzinho pisca. De repente, ele mete tudo de novo, repetindo esse movimento uma, duas, tr�s... Dez... �s vezes ele enfia de uma vez, at� o fundo e eu sinto aquela onda de sensa��es na bunda sendo socada.

�s vezes, ele enfia devagarinho, para sentir meu cuzinho piscando pelo tes�o em sentir cada cent�metro do pau dele entrando em mim, me esfregando, me preenchendo por dentro... Eu mordo, pisco no cacet�o dele, arrancando gemidos e urros do meu macho, do meu neg�o delicioso. Eu n�o aguento mais e gozo com ele todinho dentro de mim. Gozo e ejaculo muitas vezes, apertando meu cuzinho no cacet�o do meu macho. Gemo feito uma vagabunda e esporro feito um louco. Sinto o corpo dele tremer freneticamente, o pau dele pulsa, incha dentro do meu cuzinho e o gozo dele chega, seus quadris se jogam contra minha bunda com mais for�a. Ele mete seu cacet�o bem fundo e p�ra, estremecendo todo, o leite jorrando sem limite, abundante. Um gozo longo e eu mordo seu cacete, prolongando seu gozo ainda mais. Ele joga seu corpo sobre o meu e eu vou me deitando, ca�mos os dois exaustos, ofegantes e satisfeitos. Ele tira o cacete de dentro do meu cuzinho. Sinto um vazio, caio em �xtase. Eu n�o posso acreditar que tinha engolido aquela vara. Vamos nos recompondo aos poucos. Ele me abra�a por tr�s, continua me acariciando, me beijando na minha nuca, no meu pesco�o. Eu seguro seus bra�os e me enrosco todinho nele.

- S� um homem sabe dar prazer a outro homem desse jeito. Puta gozada gostosa!

Eu me viro de frente pra ele e vejo um brilho muito especial de prazer e realiza��o nos seus olhos.

- Eu gozei pra caramba tamb�m. Foi alucinante.

Ele me abra�a e me beija, um beijo longo e carinhoso.

- Gostou de ter dado pra mim?

- Adorei, mas voc� falhou.

- Falhei? Como assim?

- N�o conseguiu apagar meu fogo.

- Ah! Seu sacana. J� t� querendo mais, �?

- Kiko, foi muito bom. Puta macho gostoso que voc� �, meu neg�o.

- Que bom que voc� gostou tamb�m. Eu adorei e tamb�m quero mais. E voc� disse que era inexperiente, seu puto safado. Deu gostoso, aguentou tudinho, rebolou no meu cacete e ainda quer mais.

- Consegui dar um baile no meu neg�o?

- Que nada! Voc� � muito gostoso e eu aguento mais umas dez.

Tomamos uma ducha, com muita rala��o. Fui comido de mil maneiras diferentes naquele fim de semana. Tem sido dif�cil torear meus pais pra poder me encontrar com ele mais vezes. Minha irm� ajuda no que pode. Comecei a fazer parte de uma ONG dedicada à pr�tica de esportes que ele dirige, voltada para os garotos pobres da comunidade onde ele nasceu. Conheci sua familia, sua filha e acabei convencendo meus pais a fazerem parte do trabalho social. A aproxima��o vai acontecendo e qualquer dia... Ele me cobra muito pra gente ficar mais tempo juntos, talvez mesmo morarmos juntos. Ele quer, eu adoraria. Quem sabe...

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