17061996 – Sexta Feira
L�cio: 37 Marisa: 35 Laura: 13,12 Suzana: 33 C�ntia: 13,02
– Boa noite, seu L�cio! – Joana abriu a porta – Dona Marisa ligou inda’gorinha mesmo, perguntou se tava tudo bem...
Entrou desfazendo o n� da gravata, sedento por um bom copo de cerveja gelada.
– Cad� Lauda? – jogou a pasta de couro na mesinha da sala e sentou no sof� macio.
Joana fechou a porta e acocorou na frente dele, desamarrou o cadar�o dos sapatos e puxou com for�a. Ele sentiu al�vio imediato tamanho calor que fez durante o dia todo.
– Acho que foi na casa da Andr�ia, ela tamb�m ligou cedo... – sentou no tapete cor de u�sque, cruzou as pernas bem torneadas, colocou o p� do patr�o no colo e tirou as meias verde cana – O senhor tem uns gostos esquisitos... – sempre falava aquilo quando ele usava as meias estramb�ticas que a mulher comprava – Fosse meu homem, tocava tudo no fogo... – riu e come�ou a fazer aquela massagem que sabia que ele gostava muito – O senhor quer pra botar a janta, ou vai esperar pela maluquinha?
L�cio riu baixinho e farfalhou o cabelo cacheado da servi�al.
– Aceito uma loirinha bem gelada! – recolheu os p�s para que ela levantasse – Depois tomo um banho gostoso na jacuzzi... – levou um susto quando Joana abriu as pernas para se levantar, estava sem calcinha e a boceta depilada reluziu abrindo as beiradas cor de canela.
N�o tinha sido de prop�sito, nem lembrava estar assim e ficou envergonhada quando notou que ele tinha olhado suas partes, mas n�o deu bolas e l� dentro da alma at� que um gostinho gostoso embalou os sonhos e desejos nunca escondidos. Andou ereta para a cozinha sem ter coragem de olhar pra traz e ver que o patr�o ainda n�o recobrara a respira��o. Esperou um pouco e espiou, da porta, pra ver se ele continuava sentado. Correu, aos pulinhos, at� o quarto onde vestiu uma calcinha vermelha antes de levar a cerveja gelada pra sala.
– Marisa falou quando vem? – pegou a tulipa e sorveu uma golada antes de perguntar.
– Disse n�o... S� falou que estava adorando e que vai ligar depois do teatro – sentou na mesinha de m�rmore defronte dele – O senhor conhece Fortaleza?
Conhecia. Contou das viagens que fizeram e dos passeios pelas praias paradis�acas do Cear�.
– Laura quase nasce por l�... – recordou da viagem que fizera quando Marisa estava gr�vida.
– Onde? Em Fortaleza? – Joana gostava de ouvir o patr�o contar das aventuras.
– N�o! Foi na Praia da Baleia... A gente tava de f�rias, fomos de carro – entornou o restante do l�quido amarelo, Joana voltou a encher o copo – Tivemos que voltar às pressas, ela come�ou sentir dores numa sexta-feira...
Contou da viagem apressada e dos contratempos do percurso, Joana ouviu com a admira��o costumeira. Tomou mais um copo de cerveja antes de levantar e ir para o quarto tomar banho, Joana arrumou a sala, levou a garrafa para a cozinha, lavou o copo e voltou para pegar a pasta de coura e camisa com gravata e levar para o quarto.
– Licen�a! – espiou pela fresta da porta – Posso entrar?
Lucio n�o escutou, estava imerso na banheira.
Joana esperou um pouquinho e, n�o ouvindo resposta, entrou no quarto. P�s a pasta na estante de jacarand�, tirou a caneta de ouro, o cigarro e o isqueiro do bolso da camisa, enrolou e colocou no sexto de roupa sujas. Arrumou a colcha da cama.
– Laura? – L�cio escutou barulho no quarto.
– N�o! Sou eu, seu L�cio... – parou espantada olhando para a porta do banheiro – Vim deixar as coisas, o senhor vai querer jantar?
– N�o! Vou esperar Laura chegar... – levantou da banheira, procurou com a vista a toalha – Me d� uma toalha, Joanita!
Joana abriu o guarda-roupa e tirou uma toalha azul marinho felpuda, foi at� a porta do banheiro e bateu de leve.
– Taqui no trinco... – esperou a resposta antes de sair do quarto.
* * * * * *
Andr�ia estava jururu desde quando Roberto brigara com Edite e sa�ra de casa.
– A m�e n�o entende, Laura... – fechou a porta e puxou a amiga pra dentro – Porra! Pintou e pronto!...
Laura estava louquinha pra contar que tamb�m ela sentia o mesmo por L�cio, mas n�o confiava de verdade na colega.
– Como foi que tia Edite soube? – sentou no tapete ao lado da cama.
– Foi ele quem disse... Eu sabia que ia dar rolo!
Com ela seria diferente, tinha quase certeza que a m�o n�o iria agir como a m�e de Andr�ia. O tempo e as coisas que aconteciam em sua casa lhe davam essa firmeza.
– E?...
Andr�ia estava s� de calcinha, o seio pequeno e os cabelos loiros com pontas revoltas fazia ela parecer mais velha que os dezesseis anos completados h� menos que dois meses.
– Deu bolo! Foi o maior barraco, a m�e falou at� de pol�cia e que ia me levar pra fazer exame no INCRIM, j� pens�o, miga? – parou e olhou para Laura – Mas foi gostoso quando lambi aquele cacet�o... Quando botei tudo na boca parecia um picol�... S� que quase vomitei quando ele gozou em minha boca...
Laura brincava com a sand�lia de couro torcido que a m�e tinha trazido de Salvador na ultima viagem, sem coragem de dizer que ela tamb�m tinha chupado L�cio. Olhou s�ria para a colega.
– Tamb�m puderas! O tio podia pelo menos ter feito a cabe�a dela antes... Sabe Andr�ia! – ajeitou o corpo, encruzou as pernas – Tinha quase certeza que ia dar nisso...
Andr�ia jogou a cabe�a para traz e mudou a fei��o, olhou pra Laura e sorriu marota.
– T� nem a�! A m�e n�o � essa santinha que quer fazer se passar – sentou na cama com as pernas abertas – Dei porque quis e pronto! Bosta! A boceta � minha e fa�o dela o que eu quiser...
Laura se admirou da mudan�a de Andr�ia, ela estava se saindo melhor que imaginara.
– E ele?
– N�o nos falamos mais... Acho que est� dando tempo ao tempo, deixando a poeira sentar – balan�ou a cabe�a esvoa�ando os cabelos rebeldes – N�o sei se vai rolar outra vez...
Olho pro rel�gio no bra�o, quase seis horas.
– E tu? Ainda tem o caba�o? – falou olhando pra Laura.
– Ainda... – levantou arrumando a saia amarrotada – Ainda n�o tive coragem de trepar! – mentiu – Quando chegar meu dia, te conto... – riu e beijou a cabe�a da colega – Vou indo, o pai deve ter chegado... – deu um belisc�o no bico do peito direito de Andr�ia.
– Ai! – empurrou a m�o de Laura – Tu t� doida?
– Tchau! – segurou a m�o da amiga – Depois quero saber de tudo...
Pegou a bolsa de lonita e saiu.
* * * * * *
– O pai j� chegou? – pergunto pra Joana que abrira a porta do apartamento.
– J�! T� tomando banho.
Laura jogou a bolsa no sof�, tirou a sand�lia de couro e correu pro quarto dos pais.
– �i! – entrou sem bater na porta, L�cio estava deitado na cama e lia o jornal – Porque o senhor n�o me esperou?
Se jogou na cama, o colch�o rangeu e L�cio quase foi jogado para fora, Laura riu do susto que o pai levara.
– T� te esperando pra jantar... – tirou os �culos e abra�ou a filha – Pr’onde tava minha maluquinha? – aceitou de bom grado o beijo melado e sentiu gosto de hortel� no h�lito da filha.
Laura levantou, tirou a roupa e ficou s� de calcinha branca. Deitou de bru�os e L�cio sentiu uma pontada arrepiante vendo o corpo de mulher nova estirada na cama.
– Vai tomar banho, maluquinha! – deu uma palmada firme na bunda que ficou vermelha – A Joana ta a�... – olhou pra porta escancarada.
Laura olhou para ele e arrebitou a bunda.
– Que tem? – piscou os olhos verdes e reluzentes – T� com meu pai...
L�cio levantou e fechou a porta, voltou e tirou a calcinha da filha que n�o parava de encara-lo imaginando do que ele pensava naquele instante. Arrebitou mais ainda a bunda carnuda e ele ficou maravilhado com as beiradinhas r�seas da xoxota sem p�lo e teve ganas de lamber, mas se conteve lembrando que a barreira ainda n�o havia sido derrubada.
– Vai logo, filha... – andou at� a estante de jacarand� e abriu a pasta de couro – Toma banho que t� morto de fome.
Laura captou o que ele estava sentindo, ela tamb�m n�o se continha de tanta vontade de t�-lo s� para si.
– D� uma chupadinha... – falou baixinho e virou – Vem c�!
L�cio parou o que fazia e ficou escutando tentando n�o trair-se novamente. Precisava de tempo para ordenar os sentimentos e descobrir a verdade em todo aquele emaranhado de sentimentos que lhe abalava a mente e, principalmente, o corpo.
– Vai banhar, filha... Vai banhar... – n�o virou para ver que ela havia aberto as pernas e separara as beiradas da xoxota com os polegares, mas ouviu a respira��o forte entrecortada por solu�os agoniados.
– Por que, paizinho?... – o desejo era imenso e, da boceta aberta, um calorzinho encobria a m�o – S� um pouquinho... – implorou.
– N�o! Ele n�o se deixaria novamente dominar pelo desejo insano – Depois... – falou baixinho e saiu do quarto.
Laura fez cara de muxoxo, levantou e entrou no banheiro.
Na sala L�cio sentiu as gotas frias de suor escorrendo na testa. Ligou a televis�o e sentou na espregui�adeira da varanda, acendeu um cigarro com as m�os tr�mulas e esperou.
– Posso tirar a janta? – Joana se encostou na cadeira e pousou a m�o no ombro de L�cio.
Ele se espantou com o toque e virou apressado imaginando ser Laura, nua, que lhe seguira depois que batera em retirada. Respirou aliviado ao ver o rosto bem feito de Joana sorrindo para ele.
– Pode... Laura ta banhando, sai j�...